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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

HISTÓRIA DO GIR - Cap. 3


N° 3 - O GIR NA MODERNIDADE

A região Norte tem 4% da raça; a região Nordeste tem 14%; o Sudeste tem 55%; o Sul tem 1% e o Centro-Oeste tem 26%.Existem 750 associados praticando o registro genealógico. Desde 1938 já foram registrados 531.755 animais, sendo que 34.894 são Gir Mocho. Do total, 25.572 foram registrados entre 1995 a 1999 (10 semestre), sendo que 4.042 eram Gir Mocho. No Gir, o ano recente de maior número de registros foi 1998, com 6.085 animais. No Gir Mocho, foi o ano de 1995, com 1.215 registros.Foram vendidas 103.297 doses de sêmen entre 1995 a 1999; sendo que apenas em 1998 foram vendidas 28.734. O Gir conta com dois programas de melhoramento genético para as linhagens leiteiras, enfocando o animal de aptidão mista. Trata-se de testes de progênie de touros, cujas mães e filhas são submetidas a controle leiteiro; e os filhos são submetidos a testes de desempenho em ganho-de-peso.O primeiro programa foi fundado em 1985, por um grupo de criadores, e tem procurado sempre o aperfeiçoamento da aptidão leiteira, destacando recordista das melhores raças leiteiras do planeta. São recordes acima de 12.000 kg em lactações de 365 dias Na busca incisiva do melhoramento leiteiro, este programa dedicou pouca atenção ao enquadramento dos animais ao padrão milenar do Gir tão estimado pelos tradicionais criadores.Surgiu, então, em 1997, o PMGRG -Programa de Melhoramento Genético da Raça Gir, que exige exame de DNA (mitocondrial) para garantir que todos os participantes tenham animais perfeitamente enquadrados dentro do padrão milenar racial - sob comando da Assogirl ABCZ/Ministério da Agricultura.Este novo programa é bastante abrangente, pesquisando leite, carne e outras aptidões do Gir. Afinal, a raça apresenta características alvissareiras para produção de carne de qualidade. Assim, o PMGRG - Programa de MeIhoramento Genético da Raça Gir já começou uma retomada das provas zootécnicas de desempenho para corte, com objetivo de restaurar o brilhantismo das décadas de 1940/50. No mundo moderno não se pode desperdiçar nenhuma potencialidade das raças em exploração, pois qualquer desperdício é sinal claro de prejuizo. Até a Zootecnia Clássica (Biotipologia) afirma que o Gir pode ser um admirável produtor de carne, se convenientemente orientado nessa direção.

Fonte: Os Cruzamentos na Pecuária Tropical - Ed. Agropecuária Tropical
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Cap, 4° - O Gir nos cruzamentos leiteiros (próximo)

Cap, 5° - O Gir nos cruzamentos de corte

Cap, 6° - O Gir Brasileiro para o Mundo

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