Aqui a raça é pura, sem mistura...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Recesso de Carnaval!

Caros amigos,
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Entraremos em recesso de Carnaval agora, retornando na próxima semana. O Gir-PO deseja a todos um feriado de muita alegria e responsabilidade.
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Até breve!

Aumentar produtividade ou agregar valores

Lendo a declaração do Presidente de um grande banco privado, e após o balanço, ver a Instituição que preside cair do primeiro para o quarto lugar no ranking dos bancos brasileiros, afirmou que pretende reconquistar o primeiro lugar novamente em cinco anos, não com a aquisição de novas instituições financeiras, e sim, com o aumento de produtividade do banco.

Em se tratando de bancos, já sabemos o que vem por aí, ou seja, aumento de tarifas, de taxas de juros, venda de novos produtos, etc.

Quando se fala do Agro Negocio, há inúmeras técnicas aplicadas que aumentam a produtividade, porem, todas interligadas com custo/benefícios, e o que mais vemos e ouvimos, é que o preço praticado na hora de vender o produto, não cobre os custos de produção.

Aí vem a pergunta: “Onde está o erro? Que caminhos seguir? De quem é a culpa?”

A única certeza que temos, é que , nenhum produtor ou empresário, continua numa atividade que só lhe traz prejuízos.

Atendo-me à pecuária nacional,o que seria do nosso rebanho, que se adaptou tão bem às pastagens dos nossos campos e cerrados, se tivessem que ser criados desde o nascimento até o abate em ambientes de confinamento?

Com certeza, não teríamos o nosso tão falado boi de capim, os mercados não seriam os mesmos, a lucratividade menor, e a atividade seria menos lucrativa para a maioria dos pecuaristas brasileiros.

Quando se fala de Pecuária Leiteira, o assunto é mais complexo do que se pensa, pois desde o manejo mais precário até o mais eficiente, a verdade é que ambos são diários, seja com uma ou duas ordenhas.

Se o rebanho tivesse a mesma genética, onde só o manejo e o trato são diferentes, um produzirá menos e com baixos custos , e outro produzirá mais e com custos mais elevados.

Para os produtores mais especializados, não me sinto à vontade sequer para comentar a logística utilizada, se sacrificar os machos ao nascimento significa menos custo e mais produção de leite, enfim, não tenho como analisar estes fatos.

Agora uma coisa é certa, para a maioria dos pequenos e médios produtores de leite deste país, os machos são mais uma fonte de renda para o seu sustento.

A expressão mais utilizada pelos economistas nos dias de hoje, é sem dúvida “Agregar Valor ao Produto ou Atividade”, e diminuição de custos.

Se o produtor optar por um touro da raça Nelore em suas vacas cruzadas, com certeza irá agregar maior valor na venda dos machos e fêmeas, só que desfaz da genética de suas matrizes, às vezes tão bem adquiridas e ou selecionadas, não tendo posterior reposição

Se utilizar touros com sangue taurino, a venda dos machos é um martírio, pois não há comprador,e se aparece um, primeiro humilha o criador e depois faz sua ridícula proposta.

Se tivéssemos reprodutores da Raça Gir provados para carne e leite, com certeza seria a melhor alternativa para a maioria dos pequenos e médios produtores de leite deste país.

Penso, que por ser uma raça não de dupla mas de múltiplas aptidões, qualquer experimento em melhoramento genético, tem que explorar todo o seu potencial, e não avançar em direção única, ou seja, apenas aptidão leiteira.

Nenhum segmento deve se preocupar com os debates que estão ocorrendo em torno da raça, mesmo porque, os estudos, as pesquisas, e os experimentos continuarão, e uma vez alcançado um objetivo, outros virão, e só serão atingidos com o constante trabalho de melhoramento genético das raças.

De minha parte, como sócio da Assogir, gostaria de produzir animais com muita caracterização racial, aprumos perfeitos, dóceis, rústicos, e que produzissem muita carne e leite, de preferência, com vacas de tetos corrigidos e bem distribuídos.

Euclides Osvaldo Marques

Especial Fazenda Saudade - Marca ADAO

A seleção da marca Adão começou em 1944 na cidade de Rio Verde – Goiás. Muito conhecido, o Sr. Adão Motta (foto), criador desta marca viveu da produção de leite, tendo sido destaque e conhecido em todo estado de Goiás com seu criatório de beleza racial e produtividade leiteira amplamente reconhecida.

A marca Adão hoje, continua pelas mãos do seu filho Alberto Motta, que mantém em seu plantel a premissa de buscar animais produtivos e altamente caracterizados, com um amplo projeto de uso da linhagem Alecrim (principalmente Jalam Camila), R (Jangadeiro) e touros POI´s consagrados.

Hoje, Alberto Motta, têm 3 touros no teste de progênie Embrapa/GirGoiás:

- Maranamu da Saudade (Chave de Ouro Filho x Amapoã da Saudade)
- Lord da Saudade ( Lord 347 x Baroda Ena)
- Brasil da Saudade (Golfo HL x Brasília da Saudade)

Alguns animais de destaque do criatório ADÃO, também estão presentes em rebanhos altamente selecionados, como os animais abaixo:

- Brisa da Saudade (Foto) – 7634 kg de leite controle oficial, de propriedade de Andréia Nunes.


- Deusa da Saudade – 4900 kg de leite controle oficial, de propriedade de Zezão Nunes.

- Renuncia da Saudade – 5839 kg leite controle oficial, de propriedade de Bráulio Afonso de Moraes.

Contato:
Alberto Motta
64 – 8401 2899
albertofmotta@hotmail.com

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Assogir: Expectativa

Recebi um e-mail de uma criadora de tradição na raça, no qual ela argumentava com muita propriedade qual seria o real motivo para os giristas aderirem a Assogir. Em outras palavras, o que a associação poderá fazer pelos seus sócios?

A mesma ainda mencionou que “se for pra lutar apenas pelo leite não precisa ter Assogir, pois já tem quem o faça, com maestria”.

É bom frisar que muitos criadores têm aderido a este movimento, confiantes que, após o dia 7 de março será emplacada nova diretoria, esta encabeçada pelo girista Zé Neto. Porém, até o exato momento, temos apenas uma equipe de transição, liderada e coordenada por Waldyr Barbosa, que pretende fazer com transparência e tranqüilidade este processo de renovação e re-erguimento.

E até que esta nova diretoria assuma, nada pode promoter estes que pretendem compor a mesma, seja nos quadros; político, técnico ou administrativo.

Mas uma coisa pode ser “prometida” caso estas expectativas se confirmem; a Assogir não irá ser uma associação que trabalha por uma só vertente. A raça Gir é valorizada e reconhecida pela sua versatilidade e seu potencial produtivo diversificado e não iremos desperdiçar estas aptidões, haverá espaço para leite, para carne e para as demais vertentes representadas por criadores, e mais: a caracterização racial será um quesito muito valorizado e todo trabalho partirá deste ponto, não se tem Gir sem esta qualidade.

Muitas idéias boas existem e já vem sendo discutidas, mas não se pode fazer muito na situação atual, falta dinheiro, falta sócios, falta expressão! E não vai acontecer do dia para a noite, será fruto de um trabalho árduo e consistente que só será possível se houver união em torno dessa causa.

Tenho certeza que o presidente e sua equipe irão buscar recursos nas mais variadas fontes, para tocar os projetos da associação.

Também afirmo que estará presente em todos os eventos do Gir um representante da entidade, quando não uma maior estrutura fomentando a raça e dando apoio aos criadores.

A relação com a ABCZ será cada vez mais estreita, e assim será possível cobrar maior rigidez dos técnicos em relação ao padrão racial e participar das decisões da entidade maior que dizem respeito aos interesses do Gir.

E principalmente, terá lugar para os giristas de todo o tipo, não será excluída nenhuma vertente e nem se privilegiará nenhuma linhagem!

Esta é minha expectativa para o futuro da Assogir.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nova enquete: Caracterização Racial

Dê sua opinião, na nova enquete do Blog Gir-PO (acima), perguntamos sobre a importancia da caracterização racial na raça Gir.
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Não deixe de participar!

www.expozebu.com.br

A ExpoZebu está chegando, começa dia 28 de abril e a ABCZ já lançou a versão 2009 do site da exposição.
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"No ano passado, o site teve quase um milhão de acessos, oriundos de mais de 40 países. Os internautas poderão acompanhar as notícias sobre a ExpoZebu, a programação geral do evento, além dos leilões, shopping de animais, guia de hotéis, telefones úteis", relata a jornalista Larissa Vieira.
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Este ano, o site ainda disponibiliza a opção de baixar uma série de arquivos, como ficha de inscrição dos animais, regulamento da feira, inscrição de tratadores.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"Baby Gir" de Fevereiro

Amigos,
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Novo quadro estréia agora no Blog Gir-PO, é o "Baby Gir" do mês!
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Todo mês daremos espaço para os criadores anunciarem jovens animais, a regra é que estejam ainda mamando, e que sejam animais de alta qualidade.
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Estreiando, abaixo foto de bezerra Neia da Lapa Vermelha:
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Bey 4045 x Clemente da Lapa Vermelha

Seu pai, Bey 4045, é filho de Krishna II. Sua mãe, Clemente, é filha de Tacaré ZS e está em controle de lactação em andamento (oficial ABCZ), no qual ultrapassará com facilidade os 5.000kg/305 dias.

Envie uma foto de um bezerro ou bezerra que gosta muito, com informações sobre sua genealogia, e teremos o prazer de publicar aqui!

Concurso Leiteiro da ExpoZebu 2009 bate recorde de inscritos

Faltando apenas a raça nelore para fechar as inscrições, o Concurso Leiteiro que acontece durante a ExpoZebu 2009 já conta com um total de 106 animais inscritos.
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Um verdadeiro recorde, que demonstra o investimento dos criadores em matrizes voltadas à aptidão leiteira. De acordo com o superintendente Técnico- adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Carlos Henrique Cavallari Machado,apenas a raça nelore ainda tem possibilidade de inscrição de animais.
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"As vagas para as outras raças participantes já estão fechadas", explica, lembrando que concorrerão no evento 72 fêmeas da raça gir (sendo seis gir mocha), 24 da raça guzerá, sete da raça sindi e três da raça nelore (até o momento).
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Em ano de festa para a ABCZ, que comemora os 75 anos da ExpoZebu, o concurso terá novamente o Pavilhão do Leite, especialmente criado para valorizar o produto. Nele, serão entregues as premiações entre outros eventos. A equipe teve que ser triplicada para atender à demanda de animais participantes, segundo Cavallari. "Teremos este ano três pavilhões onde acontecerão as ordenhas", ressalta, informando, ainda, que essas ordenhas poderão ser visualizadas on-line.
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Por Renata Thomazini
Foto: Maurício Farias

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Túnel do Tempo: Jogado ZS

Jogado ZS
Autêntico Eva x Funcionária
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Resultado da combinação Krishna x Eva, pois sua mãe era filha de Krishna Gori Ghiliri.
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Fez história no Gir, principalmente no seu criatório de origem, de Zeid Sab.
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Ainda é usado por muitos criadores na atualidade, é um fenomeno em caracterização racial e transmite muito leite.

Enquete encerrada

Encerrou neste último dia 15/2, enquete com o seguinte tema:
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Qual a importancia de se utilizar touros antigos via IA, TE e FIV hoje em dia?
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1) Importante, alguns touros fizeram história e ainda podem contribuir.
75 votos - (68%)
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2) Bom, mas em alguns casos específicos, não regularmente.
21 votos - (19%)
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3) Ruim, hoje temos animais mais evoluidos.
11 votos - (10%)
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4) Não sei opinar sobre o assunto.
02 votos - (1%)
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Resultado:
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Com 109 participantes, tivemos 68% dos votos a favor da utilização de semen de touros antigos, estes consideram que eles ainda podem contribuir. Em segundo lugar, ainda a favor mas com uso moderado, temos 19% dos votos. E com 11 votos e 10%, temos os que consideram estes animais ultrapassados e preferem utilizar animais modernos. Fechando, com apenas 2 votos equivalentes a 2% do total, fica a opção dos que preferem ou não souberam responder.
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Quer sugerir algum tema para a nossa próxima enquete? Envie um e-mail!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Animal em Destaque: Brisa da Saudade

Brisa da Saudade
Krishna Virbay x Querila ZS
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Brisa é uma das protagonistas do seleto grupo de doadoras da Estânica São José.
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Com produção oficial (ABCZ) de 7.634 kg, a matriz prova que além de raça, tem produtividade de sobra.
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De propriedade de Andréia e Milton Nunes, Goiana/GO.
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Contatos:
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(62) 9971-5095 / 9962-6141 / 3093-4015
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Leilão Gir Femeas Jovens (ZS e DOBI)

Os criadores, José Sab Neto e José Luis Junqueira Barros, representados pelos criatórios da Fazenda Americana - Marca ZS e Fazenda Café Velho - Marca DOBI respectivamente, irão promover um leilão no próximo dia 11 de abril.
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Neste leilão serão ofertados 35 lotes de fêmeas jovens da raça Gir, todos animais da "cabeceira" dos plantéis envolvidos, descendentes das mais produtivas e caracterizadas matrizes.
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Além dos organizadores ofertarão os seguintes convidados:
Fazenda Lapa Vermelha (Bey)
Ricardo e Eduardo Simões / Pedro Leopoldo-MG
Fazenda Castelo
Marcelo Baptista de Oliveira / Jaguariuna-SP
Estancia 2L
Adir do Carmo Leonel /Ribeirão Preto-SP
Fazenda São Mateus
Otacilio Ferreira Matos / Uberlandia-MG

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Leilões 2009: Adriano Apolinário

Adriano Apolinário (foto) irá novamente bater o martelo no Leilão Granja do Carlos 2009.
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Boa notícia para todos, poderemos contar com a habilidade e o conhecimento do renomado leiloeiro.
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E não para por ai, a agenda de Adriano ainda conta com vários outros compromissos no meio girista ainda este ano, como:
  1. 18 de Abril - Gir Fazenda Ariranha (Antonio e Patrícia Leite) Teófilo Otoni/MG - Transmissão: AgroCanal
  2. 28 de Abril - Comentará os lotes do Leilão Gir Granja do Carlos (Carlos de Olivera Costa) - VIRTUAL - Transmissão: AgroCanal
  3. 30 de Abril - Gir Cachoeira 2B e Gavião - VIRTUAL - Transmissão: A definir
  4. 29 de Maio - Estrela do Gir - Goiânia (durante a 64ª Exposição Agropecuária do Estado de Goiás) - Transmissão: A definir
  5. 13 de Junho - Estância Jasdan (Onofre Ribeiro) Paraopeba/MG - Transmissão: A definir
  6. 08 de Julho - Leilão Gir Governador Valadares/MG - Durante a Exposição Agropecuária.

"O regulamento da ABCZ é a nossa Constituição"

Por Euclides Marques
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Assim como os Direitos e Deveres dos cidadãos brasileiros estão na “Constituição Brasileira”, o mesmo ocorre com todos os criadores de zebu do Brasil, ou seja, a nossa “Carta Magna” é o Regulamento da ABCZ.
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Querer distorcer, maquiar, pleitear qualquer feito, que esteja em desacordo com o regulamento das raças zebuínas em todos os seus quesitos, em especial quanto à caracterização de uma raça, é o mesmo que pleitear na Justiça algo inconstitucional.
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Enquanto quase todas as raças estão em harmonia com o regulamento da ABCZ, a raça Gir em pleno século XXI, debate e questiona ainda a sua caracterização racial, e com freqüência, vemos animais totalmente em desacordo com as normas tão bem descritas e detalhadas no Regulamento do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas .
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Vale lembrar, que a ABCZ, por delegação específica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), é responsável pela execução do registro genealógico de todos os animais das raças zebuínas criadas no Brasil.
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No texto do regulamento, as palavras sábias do nosso querido Presidente Orestes Prata Tibery Junior: “Sempre estivemos convictos que a seleção de zebuínos não pode, jamais, prescindir do respeito ao “Padrão Racial”, seja nas fazendas de seleção, nas relações de compra e venda e principalmente nas pistas de julgamento.Fazer concessões, aceitando e valorizando animais que não estejam perfeitamente enquadrados, abre as portas para a descaracterização das diversas raças com perdas substanciais nos parâmetros que norteiam a seleção e premiação dos animais”.
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Adentrar o Parque de Exposições Fernando Costa com nossos animais, é a certeza que estamos de acordo com as regras da ABCZ nos quesitos raça, peso mínimo, e principalmente no quesito Sanidade.
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Todo esse processo, culmina em sua forma plena,nas pistas de julgamento, onde se pode mostrar o resultado do trabalho de seleção de cada criador na busca do animal ideal, em perfeita harmonia com uma morfologia funcional e beleza racial.
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Fazer um “Grande Campeão” em Uberaba, é o mesmo que ter uma sentença com ganho de causa dada pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, uma vez contabilizados os votos dos julgadores, os animais se tornam imortais nos painéis dos Grandes Campeões expostos na Sede da ABCZ.
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Portanto, querer discutir o padrão racial em associações, centrais de inseminação, e até mesmo em leilões televisionados é perda de tempo, ou seja, o Foro competente é a Pista de Julgamento da Expozebu de Uberaba, a maior exposição de Zebu do Mundo.
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Euclides Osvaldo Marques
Estância do Gir

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Leilão: Granja do Carlos 2009

Agende-se!
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No dia 28 de abril de 2009, terça-feira, às 20:30 horas, Carlos de Oliveira Costa (foto), titular da Granja do Carlos, realizará mais um Leilão Virtual com a organização pela Nova Sat Leilões e transmissão pelo Agrocanal.
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Serão ofertados somente 22 lotes entre: bezerras, novilhas e vacas. Todas com potencial de doadoras e o que há de melhor da Granja do Carlos.
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Oportunidade para o Brasil e o Mundo em adquirir uma relíquia em genética apurada da raça GIR PO.
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Aproveitem! É uma das poucas ofertas disponíveis.
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Em breve serão disponibilizados os lotes!
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Améria da Granja do Carlos
Campeã Vaca Adulta (Camaru 2007)
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A caracterização racial e o Gir

A raça Gir chegou ao Brasil no século passado, proveniente das poucas exportações executadas por visionários pecuaristas brasileiros que merecem todo nosso respeito e admiração.
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Recebemos de lá animais de qualidades diversas que aqui aprimoramos de forma consistente e rápida, tanto no âmbito produtivo, quanto na caracterização racial.
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É motivo de muita discussão e tema de várias reflexões, muitas vezes publicadas pela mídia, o grau de pureza da raça no Brasil, mas não se tem nada realmente consistente a respeito.
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E de certa forma isto não tem tanta importância, desde que a caracterização racial esteja presente e seja motivo de preocupação para os selecionadores.
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Vejamos; um animal zebu com as seguintes características: pelagem branca suja, chita, vermelha ou amarela em combinações diversas, perfil craniano ultraconvexo determinando o alinhamento dos olhos com a base dos chifres; estes com saída para baixo, voltando para trás e em direção ao corpo, marrafa bem jogada para trás, couro fino e solto e cupim (giba) bem localizado e implantado. Tem que ser considerado Gir.
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Sempre tive em mente que a pureza racial sem precedentes era um elemento essencial na seleção animal, e ainda considero pertinente, mas por ser tão intangível e por conseqüência ignorada por muitos criadores vejo que a caracterização racial deve ser o foco, e dela ninguém pode fugir.
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Entre os diversos benefícios que um rebanho caracterizado proporciona, está um que deve ter atenção especial, que é a definição de raça, ou seja, ela permite a nós sem exames científicos e sem técnicas aprimoradas, e apenas com um pouco de conhecimento sobre o padrão definir se o individuo pertence ou não a esta raça.
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Não raramente vemos em seleções renomadas, a falta ou ausência quase total de caracterização racial nos animais provenientes destas, que dispõem de exemplares totalmente dispares entre si, que chegam a deixar duvida se são mesmo Gir ou mestiços.
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Se este quesito não for devidamente valorizado e passar a ser ao lado da produtividade, principal foco dos criadores, em breve o padrão racial citado acima terá de ser revisado e modificado, pois não estará de acordo com a realidade.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A origem do Gir

O Gir continua sendo um enigma, em termos de origem.
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WALLACE, em “Índia in 1887” cita que, pela tradição, o gado Gir não era um gado indiano no total, mas que fora trazido de outras terras. BARBOSA DA SILVA (1947) afirma que o “Gir é completamente diferente de outras raças bovinas criadas no continente em seus caracteres morfológicos gerais, tendo origem no Oriente e vindo se instalar na Índia”.
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MOLLISON também afirma ser o Gir um gado diferente: “O puro Gir é extraordinariamente fiel ao seu tipo e, em certos respeitos, difere dos outros rebanhos indianos, de maneira tal que torna evidente ter este gado se conservado por largo período de tempo, sem entrar em contato com qualquer outro sangue estranho”.
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OLVER supõe também que o Gir não acompanhou as invasões vedo-arianas que, segundo SMITH (1993) em sua “Oxford History of Índia” teria se processado entre 1.500 a 2.000 AC, deixando traços indeléveis desde a passagem pelo Himalaia, de nordeste para leste, até o extremo sul da península indiana; desde Karat, fora das fronteiras ocidentais do Beluchistão até o Golfo de Bengala, aqo norte de Madras.
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O Zebu da Índia é dividido em 6 grandes grupos, a saber (segundo ALEXANDRE BARBOSA DA SILVA, 1947):
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1) Zebu indígena ou raça autóctone, primitiva;
2) O primeiro ramo: Zebu branco-cinza do norte;
3) O segundo ramo: Zebu branco-cinza do norte;
4) O Zebu Misore;
5) O Gir;
6) O zebu leiteiro.
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Diz BARBOSA 1947: “O Gir não veio do planalto central asiático como o gado branco-cinza do norte. Outrossim nada tem o Gir de comum com o primitivo rebanho indígena da Índia ai encontrado pelas tribos armenóides invasoras, e depois pelos vedo-arianos. Não consta na história que o Gir tenha vindo da Arábia nem da África. Querem, por isso, os estudiosos do assunto, que o Gir tenha sido trazido à zona litorânea do oeste da Índia pelas tribos australasiáticas que invadiram a península, vindas da Indonésia. Estas tribos trouxeram consigo um rebanho ainda até então desconhecido na Índia e o foram criar ao sul da península de Kathiawar, completamente afastado, por séculos, de qualquer outro rebanho de bovinos. Separava-os a crista altaneira das montanhas da província de Gir, cobertas de florestas impenetráveis onde, há poucas décadas atrás, era o único sitio da Ásia onde ainda se escondia o leão asiático, espécie já quase totalmente extinta. Ai, nas humosas planícies entre o Mar Arábico e a cordilheira do Gir, foi onde o inicio da criação do gado Gir, na Índia propriamente dita, teve lugar”.
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O próprio Barbosa, porém, chegou perto do “ancestral citado pela história indiana” ao afirmar: “... a principal diferença morfológica ente o Gir e as demais raças é a conformação original de sua cabeça, única entre todas as espécies hodiernas. Esta difere em formato e estrutura de qualquer outro bovino domesticado, aproximando-se porém do Búfalo”. Parece haver realmente, uma certa afinidade histórica entre o Bufalo e o Gir.
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A pureza genética é um fator de rusticidade inigualável e, quase sempre, o gado que conseguia sobreviver nas regiões de condições climáticas mais opressivas, comprovava ser, quase sempre, o mais puro! Em parte, porque os próprios criadores não encontravam alternativas de cruzamentos, pois sua região, em geral, era inóspita e de difícil acesso. Na Índia, os principais rebanhos que se conservaram em estado de pureza racial, foram localizados na região ocupada pelas tribos dos Gujars que, hoje, é denominada de Província de Gujarat (onde estão o Gir, o Guzerá e os Búfalos Jafarabadi).
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Fonte:
GIR: O gado sagrado na India (Editora Agropecuária Tropical Ltda.)

Assogir: Situação dos sócios

A Assogir tem recebido várias consultas de criadores questionando sua situação como sócio.
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Tendo em vista que a gestão anterior (Carrião), se é que pode ser chamada de gestão, não enviava as cobranças há quase 3 anos, todos são inadimplentes.
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Então, a equipe de transição decidiu, para resolver este impasse, que todos serão anisitiados em relação aos débitos do passado, mas só serão sócios quem estiver em dia com a nova anuidade na Assembléia do dia 7/3/2009.
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Como só será possivel enviar as cobranças após a nova equipe assumir, graças a burocracia, os pagamentos devem ser feitos em dinheiro ou cheque (para os presentes na Assembléia), no dia, ou via depósito bancário para quem não poderá estar presente, abaixo detalhes bancários:
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Associação Brasileira dos Criadores de Gir - Assogir
BANCO DO BRASIL
- agencia: 3278-6
- c/c: 67274-2
CNPJ: 47.461.520.0001/65
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IMPORTANTE: Só serão aceitos os depósitos efetuados no caixa, com COMPROVANTE enviado via FAX para a Assogir. Depósitos feitos via auto-atendimento (envelopes) não serão aceitos por questões burocráticas e de segurança.
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Contamos com a colaboração dos amigos giristas, a Assogir precisa de vocês e vocês precisam da Assogir.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Animal em Destaque: Clemente da Lapa Vermelha

Clemente da Lapa Vermelha
Tacaré ZS x Patriota da Lapa Vermelha
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Matriz top da seleção Bey, Clemente aos 10 anos de idade inciou o controle leiteiro oficial da ABCZ (em progresso); com média diária de 20kg e já passados 180 dias de teste, a matriz ultrapassa os 3.500kg com 4 pesagens restantes, projetando uma lactação de mais de 5.000kg.
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Os proprietários disponibilizam embriões e óvulos permanentemente.
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A graça e a simpatia de Eva

Recebemos de Edineive Geraldo da Silva, residente de Contagem/MG, amante da raça Gir e principalmente da linhagem Eva, esta matéria abaixo que conta um pouco da história da seleção de Evaristo de Paula e sua estreita relação com a consanguinidade.
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Para falarmos de consangüinidade na raça Gir, temos que abrir o baú e resgatar um pouco da história do Dr. Evaristo de Paula na formação da linhagem Eva. Com certeza o maior rebanho constituído via consangüinidade na raça Gir. Segue abaixo um pequeno texto que foi publicado por volta de 1987.
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A GRAÇA E SIMPATIA DE "EVA"

Todos os filhos de WHITE marcavam presença positiva no plantel: com CABOINHA nasceria ROTEIRO, de pelagem escura, e CABOITA. Com Caboita geraria VATE que era neto de CABONHA, bisneto de SIRIO, branco, de orelha escura. Seu descendente de Roteiro com INDIAPORÃ geraria BRASIL que, acasalado com GENUÍNA iria produzir GENUÍNO, um dos modernos pilares do "EVA", A experiência inicial chegava ao final quando Evaristo notou que, em consangüinidade estreitíssima os produtos apresentavam pelagem clara, mesmo tendo Sírio na genealogia. A própria raça mostrava qual era sua verdade sagrada. O "cromismo", ou "vermelhismo" era exceção da raça pura! O terreiro da marca EVA transformava-se em terra sagrada, como na Índia, onde a raça ditava as regras, sem a presunção dos homens!

Observou, também, que a coloração branca era apenas uma fatalidade seletiva, porque GANDHI não era totalmente branco, mas sim malhado escuro. Concluiu, então, que todo gado Gir puro, em cruzamentos absorventes puros, ressuscitarão, inevitavelmente, a coloração branca, cedo ou tarde. Essa era outra verdade sagrada do Gado Gir! (Exatamente como vem ocorrendo, modernamente, no país inteiro).

Os descendentes de SIRIO passaram a ser utilizados no lastro e os de WHITE geravam os touros, os quais eram escolhidos pelo maior número de vezes da presença do nome WHITE na genealogia. A consangüinidade, portanto, não fazia medo a Evaristo, pois tinha em mãos uma semente já consangüínea por séculos, senão por milênios, na Índia.

Uma outra conclusão sagrada foi tirada: BAIANINHA, a ancestral da marca "EVA" tinha os chifres em tanto mais altos ( se comparados com suas filhas, netas, bisnetas e outros descendentes diretos). A média de seus descendentes indicava, claramente, um "padrão", ou seja, a herança genética havia falado mais alto e mostrava o caminho a ser seguido. Evaristo não teve, então, mais dúvidas. Ele tinha o "padrão" nas mãos e esse "padrão" bem merecia uma "guerra santa". Tomou, então, a histórica decisão: seria o guerreiro e teria como armas exclusivamente o balde para o leite e a evidente raça-pura contra todos seus inimigos. Naquele início , era apenas um herege movendo-se contra o Brasil inteiro.

Em 1945 surgiria, definitivamente, a marca “EVA”, que associava laivos de misticismo , de feminilidade , de graça , de nobreza , associando o bom ao bonito , em homenagem clara à pureza de todas as mulheres-matrizes da própria humanidade. O Gir marca "EVA" passou a transmitir para a posteridade o modelo vivo do arquétipo que teria ficado entre os muros dos marajás na região de Katiavar. Era o único plantel que havia se transferido da Índia para o Brasil, trazendo consigo milhares de anos de seleção funcional e racial!

O nome "EVA" seria o grito de guerra contra os "donos" do Zebu brasileiro que insistiam em castrar excelentes animais no país inteiro, por conta de argumentos fúteis nunca comprovados, tais como a despigmentação, as características leiteiras, etc. Essa guerra iria perdurar por longas décadas, subindo o gado os degraus da fama e de respeito, ao mesmo tempo em que sofria soturnos ataques dos "zebutécnicos".

Contato: edineive.silva@yahoo.com.br

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Baú do Gir: 2° edição

Antiga Exposição de Gir, nota-se a popularidade da raça naquele tempo
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Barcelona 2º (Bey) - 1963 - Muito caracterizada
.Galieno VR - 715 (Evereste x Clarabela)
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Araponga - A 787 -(Luzon {Bey} x Espada {Bey})
De Rivaldo Machado Borges
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Caboinha do Raul Prata (Bahia)
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Gado de Higino Caleiro Filho (Franca-SP)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Debate sobre consanguinidade (melhores trechos)

Amigos, com o intuito de levar àqueles que não acessam o site de relacionamento Orkut, reproduzo a seguir os melhores trechos de um longo debate ocorrido na comunidade Gir Padrão sobre um tema bastante polêmico - a consanguinidade. Lembramos que o tópico ainda está na comunidade e que qualquer interessado será bem vindo à Gir Padrão para debater sobre consanguinidade e/ou vários assuntos relativos à raça Gir.
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A. André:
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Consanguinidade: "prós" e "contras"
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Eis um tema bastante interessante não só para a raça gir mas para a pecuária em geral. No caso da raça gir, que é o que mais nos interessa, são inúmeros os animais de destaque que contam com algum "grau de consanguinidade" em suas genealogias. Assim, não se pode negar que em muitos casos a consanguinidade possa gerar bons frutos. Entretanto, também é sabido que o abuso desse recurso pode acarretar alguns malefícios. Em todo caso, é preciso reconhecer conceitos como raça e, principalmente, linhagem estão diretamente ligados à questão da consanguinidade. De forma mais branda no primeiro e de maneira bem mais intensa no segundo. Por isso, gostaria de saber as opiniões dos amigos acerca desse tema que causa aversão em uns e agrada a outros;
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Reigy:
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Totalmente a favor, sou a favor da consanguinidade, pois e assim que acredito que se um animal e bom... teremos bons resultados e se nao for nao teremos... porem, pra tudo tem um criterio... nao existe um animal perfeito... a gente tem que saber quando fazer e quando parar tambem e so atravez da consanguinidade que iremos dar padrao ao gado ou seja, deixar nosso gado diferente do vizinho. Esta e minha opiniao;
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Guilherme Ricaldoni (Chácara Beira Rio):
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O uso da endogamia na seleção de Gir é fundamental, assim se consegue uniformidade no plantel, os animais ao cruzarem com holandes ou gado mestiço dao um resultado muito bom pelo choque de sangue, mas deve-se tomar cuidado com a consanguinidade e sempre usar animais melhoradores, consanguinidade de animais ruins nunca é bom. Lembrando que sempre tem uma hora de abrir o sangue do gado, pois se mal usada a endogamia faz com que os animais fiquem menores, menos produtivos, tardios etc.;
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Andre Ramos:
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Sou completamente afavor da consanguinidade no gir e em qualquer raça, principalmente as em formação, este foi o motivo do sucesso do Zebu brasileiro, pois foi usdo em excesso a consanguinidade, tinhamos pouco material, ainda menos os de raça pura, eu sou afavor de estreitar e depois distanciar, a cada geração!!! Gosto muito de cruzamentos entre netos, filho bisneto e neto bisneto. acho que sem o fechamento nos não conseguimos padronizar o gado, no gir eu usei muito tempo dois touros depois sempre colocava sangue novo através de uma das filhas destes touros, como também se usava um novo touro depois voltava com um filho dos originais, sempre deixando um nucleo fechado dentro da fazenda, muitos zebuzeiros antigos trabalhavam assim, foi assim no nelore, no gir como também no guzerá !!!! Gostaria de ouvir a opinião do Zé Alfredo, ele que teve muito contato com o mestre da consanguinidade que era Evaristo, ele que encinou para a maioria, eu mesmo conheci uma vaca dele que era filha, neta e bisneta do mesmo touro. sem perder qualidade, ele defendia que se fossemos afastando os animais que apresentavam taras, com o tempo o rebanho ia ficando sadio para a pratica, e era o segredo do sucesso na hora que saiam da fazenda, pois todos reproduziam bem na heteroze!!!!
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José Eduardo:
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Discussão de Alto Nível .
Esse tipo de conversa que muito me agrada, assim podemos levar a raça adiante, parabenizo ao André por colocar o assunto em pauta. Quanto o uso da cosanguinidade a minha opinião vai de encontro com a do Beto, acho que pode trazer mais maleficios do que beneficios, se fixar em uma só genética não há variabilidade e assim podem aflorar beneficios mas tb maleficios para a raça, e muitos destes problemas são de dificil diagnóstico como perda de fertilidade, maior propensão a certas doenças, má formação de órgãos, etc. Muitos criadores usaram a cosanguinidade em seu gado e tiveram muito exito, mas se possivel eu tento evitar, apesar de ter adiquirido animais que possuam o mesmo avô tanto na linha baixa quanto na alta;
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Reigy:
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Pergunta para os tecnicos ....
Existe heterose no crusamento de individuos da mesma raça? Por ex: linhagens diferentes! E se existe, não seria necessário a gente ter uma maior concentração genetica de um individuo para depois cruzar com outro de linhagem diferente, ou seja dar uma abertura no samgue pra que só assim gere a heterose? Penso o seguinte se nos ficarmos usando um boi aqui outro ali... vamos fazer um gado mestiço de linhagem... penso mais, acho que toda seleção tem que ter uma linhagem predominante!
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Roberto Bolsanello:
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- Quanto a ser uma pessoa pessoa muito tecnica e teorica, quer dizer que também sei escrever e estar conversando com pessoas do mais alto gabarito... e o que me deixa mais feliz... é por neste quesito conseguir falar com pessoas mais humildes também e com produtores rurais... pois como muitos sabem aqui, cresci num curral, e de vaca de leite.
Quanto a estudar mais zoologia (hahaha)... nem merece resposta...
Em relação aos animais silvestres...acho que você André necessita estudar mais...pois sabemos que existe o efeito “Yokoyama & Nei”... Especificamente no caso dos Meliponinae, outro fator que contribui para a extinção das espécies é a dificuldade da manutenção de populações geneticamente viáveis, uma vez que para atingir essa viabilidade são necessárias 44 ou mais colônias de cada espécie, pois a homozigose nos alelos relacionados com a determinação sexual, causada por endocruzamento, pode levar as colônias à morte em aproximadamente 15 gerações. Essa conseqüência é conhecida como “efeito Yokoyama & Nei” (Kerr et al., 1996) e tende a ser potencializada principalmente em hábitats fragmentados, onde o fluxo gênico fica impedido ou dificultado.
Eu tb sou contra o Gir Leiteiro... mas o problema do Gir leiteiro não é a heterozigose...e sim o uso do holandês num passado relativamente próximo...cruzamento absorvente.
O gir é sim pra fazer girolando...essa linha que sigo...ponto..
Gado Dupla Aptidão pra mim é sem carne e sem leite...o gir é o zebu leiteiro...temos que trabalhar mais os controles leiteiros e testes de progênie, a diferença que nas raças européias este trabalho já é feito a seculos...única diferença. Quem chama GIR de dupla aptidão menospreza o potencial da raça, que fisiologicamente no futuro se equipará ao jersey e holandes na produção. O gir padrão só iniciou agora o teste de progenie..mas lembremos... agora 1 ano são 50... com as tecnologias vamos correr rápido...
quanto aos tiradores de leite...tenho pavor mesmo...temos que acabar com essa teoria do tirador de leite do Brasil... isso é fruto da ignorancia e da falta de assistência técnica... tamanho e dinheiro não quer dizer nada... conheço muito cara rico e grande pecuarista que é tirador de leite... e não é isso que quero pro GIR. Trabalhei com assistência técnica do programa Educampo do Sebrae, trabalhando com pequenos produtores de leite, e muitos, mesmo muito humildes eram mais empresários rurais que muitos grandes. E outra coisa, quem mexe na cadeia do leite e pensa em vender bezerro de corte, me desculpa, saia da cadeia do leite...isso é atraso... e falta de informação e falta de fazer conta. Quem mexe com leite tem que focar no leite, e num precisa ter dinheiro pra ganhar mais não... conheço muita prpriefdade pequena que ganha dinheiro com leite, o problema é falta de assistencia tecnica e falta de fazer conta... gerenciamento economico.
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Em breve a segunda parte do debate!