Aqui a raça é pura, sem mistura...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Nota de falecimento: Rubens Resende Peres

Faleceu ontem 30 de agosto, em São Pedro dos Ferros, criador de Gir, Rubens Rezende Peres.

Rubens Peres fundou o rebanho da Fazenda Brasilia, um dos mais consagrados do Gir Leiteiro, que teve inicio em 1955. Também atuou em outros diversos ramos do agronegócio.

Nossos mais sinceros sentimentos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ABCZ e associações promocionais mantêm critérios de seleção das raças zebuínas como item prioritário

Definir o biótipo ideal para cada raça zebuína sempre esteve entre os itens prioritários da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e das associações promocionais das raças zebuínas. 

Mas recentemente, o assunto voltou a fazer parte da agenda das entidades representativas dos criadores de zebu. A ABCZ, em conjunto com as associações promocionais, deu início em julho de 2011, a uma série de reuniões, que tem como principal objetivo harmonizar os critérios de seleção das raças zebuínas, de modo a torná-las cada vez mais produtivas, sem menosprezar aspectos como pureza racial, e ainda, outras características importantes como funcionalidade e adaptabilidade.

O processo teve início com uma consulta aos técnicos que compõem o Colégio de Jurados das Raças Zebuínas. Nesta consulta, os profissionais puderam eleger as características primordiais para serem trabalhadas em cada raça zebuína. Posteriormente, tiveram início os agendamentos das reuniões entre a diretoria da ABCZ e representantes das associações promocionais. A primeira delas aconteceu com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), na sede da ABCZ, em Uberaba/MG.

O Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, explica que entre as definições da reunião está o consenso de que seguir selecionando indefinidamente animais com base no aumento do peso e do tamanho é um equívoco. Segundo ele, a s palavras chaves são proporção, equilíbrio, harmonia e frame médio. Além disso, ficou evidente ser consenso entre os criadores, que características sexuais primárias e secundárias são prioritárias, além de caracterização racial, bons membros e aprumos.

Reunião semelhante foi promovida posteriormente com a presença de criadores e representantes da ABCGil (Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro) e ASSOGIR (Associação Brasileira dos Criadores de Gir), também na sede da ABCZ. Após a exposição dos criadores, ficou claro que o modelo de animal proposto pelos criadores está em concordância com as referências dos jurados. No caso do gir leiteiro, a importância do aparelho mamário e do tipo leiteiro foi definido como consenso. No caso do gir, itens como estrutura e harmonia, raça e aprumos também foram elencados como mais relevantes tanto pelos criadores como pelos técnicos.

“Um dos pontos positivos desse processo é provocar a discussão, estimular a defesa dos vários pontos de vista para que estes possam ser afinados. O ideal é chegarmos a um consenso. Se isso não for possível, o ideal é então que a decisão ocorra com o aval da maioria. A intenção da diretoria da ABCZ é fazer com que todas as instâncias interessadas participem”, diz o presidente da ABCZ, Eduardo Biagi.

Fonte: Laura Pimenta (ABCZ)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Gir Leiteiro cresce 31% na Expointer

O Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro está com todo o pique na promoção da 2ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro durante a 34ª edição da maior exposição agropecuária da América Latina, a Expointer 2011 que ocorre entre 27 de agosto e 04 de setembro em Esteio/RS. Após o sucesso da estréia em 2010, este ano a raça apresentou crescimento 31% no volume de inscritos em relação a 2010.

Serão 93 exemplares expostos, todos com genética provada para leite no pedigree, oriundos de 11 expositores gaúchos entre Gir Leiteiro e Gir Leiteiro Mocho. Em 2009 foram 71 animais de 8 expositores. A novidade é que durante o evento, o NGCGL promove a 1ª etapa do ranking gaúcho que terá continuidade em Santa Maria, Passo Fundo, Pelotas e Alegrete entre setembro e outubro. 

Em Esteio, o julgamento ocorre no domingo, 28 de agosto na pista de bovinos de leite a cargo da renomada jurada Tatiane Almeida Drumonnd Tetzner. Ela também irá ministrar a palestra “Gir Leiteiro – Evolução de raça especializada e seus cruzamentos” na noite de terça-feira, 30 de agosto na casa da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu, quando também será realizado, um jantar de entrega de prêmios.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ABCZ: Comunicado Técnico - Registro de descendentes de Radar dos Poções

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou novos procedimentos para a concessão do Registro Genealógico (RGN e RGD) aos animais registrados pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) como filhos do reprodutor da raça Gir, Radar dos Poções. A proposta, apresentada pela Comissão da Raça Gir, também havia sido aprovada pelo Conselho Deliberativo Técnico durante reunião realizada no dia 27 de julho de 2011.

As alterações referem-se exclusivamente aos casos em que não for possível identificar a paternidade do zebuíno anteriormente registrado como descendente do touro Radar dos Poções. No caso da paternidade indefinida, o animal terá a linha paterna (Radar dos Poções) eliminada, mas manterá a linha materna. O produto, seja ele macho ou fêmea, passa a ser considerado como Livro Aberto de primeira geração (LA1), porém terá garantido o direito de ser utilizado na seleção. Vale ressaltar que o uso de touros LA se restringe apenas a esse caso, além daquelas exceções previstas no Regulamento do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas.

A confirmação da paternidade em todos os casos envolvendo filhos do touro Gir só poderá ser feita por meio do exame de DNA, realizado a partir do perfil genético oficial estabelecido pelo MAPA.

Para os demais casos, continuam valendo os procedimentos comunicados oficialmente em 11 de março de 2011. CLIQUE AQUI e leia na íntegra, o Comunicado Técnico da ABCZ e os fluxogramas indicando quais os procedimentos que devem ser adotados em cada situação.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Livro Aberto: Eis a questão


Para desenvolver este texto recorri ao regulamento e ao manual do SRGRZ-ABCZ, de onde todas as informações técnicas foram extraídas. Estas foram acrescidas de alguns comentários e observações, além de convicções pessoais. 

A história do gado Zebu no Brasil, a qual o Gir sempre exerceu papel de destaque, teve inicio na primeira década do século passado; no entanto os padrões raciais e os serviços de registro genealógico começaram a ser estabelecidos a partir de 1938. 

Em 1971 instituiu-se o Livro Fechado. Este livro agrupou os animais registrados até aquela data e seus descendentes, iniciando-se um processo de seleção fechada. Paralelamente foram instituídos outros dois livros: LX - Livro Auxiliar, que somente permitia o ingresso de fêmeas racialmente definidas; e o LA – Livro Aberto, destinado exclusivamente a agrupamentos étnicos em verificação. 

Quatro anos depois, em 1975, buscando-se um alinhamento à nomenclatura internacional, o LF passou a ser denominado PO – Puros de Origem, o LX passou a ser denominado PC – Puros por Cruza, e o LA – Livro Aberto permaneceu inalterado. 

Finalmente, em 1982, a categoria PC foi incorporada à categoria LA, permanecendo, desde então, somente PO e LA. No mesmo período, em consonância com fundamentações zootécnicas, passou-se a permitir que animais LA pudessem migrar para a categoria PO, exigindo-se, inicialmente, três gerações ascendentes conhecidas e hoje, duas gerações. 

Como meu objetivo é discutir sobre a relevância e a situação do Livro Aberto para a raça Gir, a partir daqui vou me dedicar apenas a este tema, começando pela definição e sua aplicação conforme o registro genealógico: 

“Os zebuínos com origem desconhecida, mas que estiverem dentro do padrão racial, chamados de “cara limpa”, podem ser registrados na categoria LA. Também são inscritos nesta categoria, os produtos de acasalamentos entre reprodutores PO com matrizes da categoria LA até a segunda geração conhecida.” 

Segundo o § 2º do capítulo VIII do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas - SRGRZ serão registrados como LA: 

"a) Animais, não portadores de RGN, que tenham caracterização racial perfeitamente definida; 

b) os produtos de acasalamentos entre reprodutores da categoria PO com matrizes da categoria LA; 

c) os produtos que atendam ao que determina Parágrafo Único do Artigo 75 deste regulamento;" 

"Artigo 75 - Parágrafo Único - Poderá ser inscrito no Registro Genealógico de Nascimento da categoria Livro Aberto - LA, filhos de touros LA, com matrizes LA ou PO, quando o reprodutor atender a seguinte condição: Para reprodutores participantes de teste de progênie para leite." 

O Livro Aberto teve importante papel na história do Gir Brasileiro tendo em vista que a raça é de origem asiática e relativamente poucos indivíduos puros entraram no Brasil, foram seis importações: 1906 por Teófilo de Godoy, 1918 por Wirmondes M. Borges, 1930 por Francisco R. Lemos e Manoel de O. Prata, 1955 por Joaquim M. Borges, e finalmente, 1960 e 1962 através de Celso Garcia Cid. Somando todos estes eventos, estima-se que menos de 500 indivíduos Gir ingressaram no país; sendo assim, muitos dos rebanhos nacionais foram consolidados através de cruzamentos por absorção. 

Todavia, hoje, embora o rebanho nacional de Gir-PO seja ainda relativamente pequeno (estimo algo em torno de 100.000 indivíduos registrados – não é uma estimativa confiável, cabe averiguar melhor) existe variabilidade genética suficiente para continuar a evolução dos processos de seleção em atuação no país. 

Portanto, acredito que o LA se tornou nocivo ao Gir, já que a raça vem sofrendo com a carência de um nível satisfatório de caracterização racial e padronização do rebanho de modo geral. 

Não quero propor o fechamento do livro, mas acho que caberiam mudanças nas regras no que se refere a essa questão. Vale lembrar, que recentemente uma proposta foi apresentada ao Conselho Técnico da raça, que optou pelo seu indeferimento. 

Veja bem: se para que um LA chegasse a PO, fosse exigido 5 gerações ascendentes conhecidas, haveria um ganho significativo para o Gir levando em conta que o grau de sangue exótico existente no individuo PO seria garantidamente menor. 

No cruzamento absorvente, ou cruzamento contínuo, parte-se de animais com características de Gir (que se pretende fixar), e permite-se a absorção ao longo das gerações sob cruzamento com machos PO. Na primeira geração, obtém-se o animal “meio sangue”. Com a continuação do cruzamento absorvente, ou seja, utilizando-se sempre machos PO, a proporção desses genes vai aumentando para 3/4, 7/8, 15/16 e 31/32. Ou seja, considerando que 5 gerações seriam exigidas, a garantia de “pureza” seria, teoricamente, quase total. 

Outro importante ganho que a raça teria seria em relação à caracterização racial, pois os genes taurinos ou de outras raças zebuínas estariam cada vez mais “raleados” no sangue do Gir, diminuindo assim as chances de transmissão das qualidades indesejadas ou exóticas. Também haveria um ganho adicional em produtividade e rusticidade nos cruzamentos industriais, decorrente da heterozigose, melhorando desempenho, já que quanto maior a diferença entre as raças envolvidas espera-se maior heterose. 

Certamente alguns colegas criadores e/ou técnicos especialistas envolvidos com o Gir irão discordar desta “proposta”, mas acho que cabe uma discussão mais ampla que possa vir a nos dar mais elementos no intuito de formar uma idéia comum em torno deste tema. 

Rodrigo Rezende Simões 
FAZENDA LAPA VERMELHA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pesquisador Australiano fala sobre produção de leite em Uberaba

Com diversos trabalhos de pesquisa realizados junto a pequenos produtores de leite de países da África, o pesquisador da University of New England, John P. Gibson, falou na manhã desta quinta-feira (18/08) durante o 8º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, em Uberaba/MG, sobre o impacto do melhoramento genético bovino na pecuária leiteira de países em desenvolvimento.

Para Gibson, a pecuária é a maneira mais fácil de tirar as pessoas da pobreza. No entanto, ele ressalta que se não houver interação entre genética, meio ambiente e acesso ao mercado, a atividade não gera retorno ao produtor rural, especialmente aos pequenos criadores de países em desenvolvimento. Gibson comentou que o melhoramento genético nos países em desenvolvimento é uma réplica do que foi feito nos países desenvolvidos, como na Europa, onde a seleção das raças teve início ainda no século 19. A diferença é que, atualmente, o melhoramento genético acontece com maior velocidade, o que não permite aos geneticistas a possibilidade de corrigir erros.

Segundo ele, na maioria dos sistemas de produção de pequenos produtores de leite, a grande oportunidade para o melhoramento genético está na introdução de cruzamentos mais adequados ou na utilização de uma raça leiteira adaptada ao ambiente. "Devido a sua história no desenvolvimento genético e reprodutivo de animais leiteiros adaptados ao clima tropical, o Brasil está bem posicionado para ajudar a outros países a melhorar seus sistemas produtivos, através de formas adequadas de melhoramento genético", declarou o pesquisador.

Reportagem: Laura Pimenta (ABCZ)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mensagem aos Giristas

A história da raça Gir no Brasil embora recente (cerca de 100 anos) é extremamente rica e repleta de reviravoltas. Momentos de glória e supervalorização são quase que consorciados com outros de total marasmo econômico. 

Uma raça que uma hora foi utilizada na pecuária de corte, hoje se destaca pela aptidão leiteira, que sem sombra de dúvida é seu maior dom. Independente da época ou do método seletivo, o Girista sempre foi apaixonado e algumas vezes romântico, e isso trouxe muita divergência e disputa. 

Há alguns anos, uma disputa de interesses similar à hoje vivida deu origem à primeira divisão da raça. A falta de coesão em julgamentos que priorizavam por demais a caracterização racial e pouco as qualidades produtivas obrigou alguns criadores a lutarem pelo direito de defender a produtividade. A luta foi de tamanha relevância que criou certa antipatia no que se refere às características raciais, que passaram a ser vistas como inimigas da produtividade. 

Pois bem, hoje, graças ao empenho e a competência do grupo de criadores que criou a ABCGIL existem vários touros provados e matrizes de alta performance, cujas famílias o mercado abraçou. 

Ocorre que a vertente Gir Leiteiro chegou ao seu primeiro entrave. Obstáculo este que é fácil de ser superado se deixarmos de lado o orgulho e o revanchismo. Trata-se da perda em caracterização racial que a busca sistemática pela produção trouxe como conseqüência. 

E o recente “arrocho” que a ABCZ deu nos técnicos de registro trouxe esse fato à tona, o que não foi iniciativa dos criadores de “Gir Padrão” (nomenclatura infeliz, pois se existe um Gir para a ABCZ, todo Gir registrado é em teoria padrão). É uma preocupação do corpo técnico da ABCZ que deve zelar pela raça independente do interesse individual ou da euforia de momento. 

Carlos Henrique Cavallari Machado, Carlos Humberto Lucas, Leonardo Machado Borges e Marcos Brandão Dias Ferreira são os técnicos lá presentes, são eles responsáveis por avaliar toda e qualquer proposta que venha de encontro ao futuro do Gir (e foram chamados de “Padrãozeiros” por alguns, o que não procede). Também estão lá representantes dos criadores que a meu ver são homens de mais alto gabarito: João Machado Prata Junior, José Luis Junqueira Barros, José Sab Neto e Sílvio Queiroz Pinheiro. Tudo isso mostra que seria impossível passar propostas descabidas, como não ocorreu. 

O momento atual é de se pensar no futuro, vejo cada dia mais nítido que o equilíbrio é a grande virtude, não adianta termos animais extremamente produtivos, mas que não se encaixam no padrão racial, menos ainda serve o contrário. E não é solução flexibilizar! Se a caracterização não tiver seu devido valor, em breve chegaremos no “vale quanto pesa” (o balde) e isso não é bom! Todas as raças do mundo dão o devido valor aos animais que mais se assemelham com a perfeição racial, desde que atendam integralmente as necessidades produtivas. 

Tenho acompanhado as exposições de Gir Leiteiro e percebo uma grande melhora na qualidade racial dos animais expostos e muitos compartilham dessa idéia, mas não tenho percebido a mesma preocupação dos jurados, que sempre enaltecem as características produtivas sem sequer mencionar as características raciais. 

Não sou defensor de Gir selecionado para beleza, acho totalmente descabido de sentido e procuro selecionar produtividade leiteira, mas não vejo dificuldade em conciliar função e raça, elas não são qualidades antagônicas. 

Fico profundamente chateado quando vejo este clima de disputa entre as associações representantes do Gir junto a ABCZ (ASSOGIR e ABCGIL), e me vejo em péssima situação, pois nenhum lado é dono da verdade absoluta. Não faz sentido duas associações com interesses tão similares andarem sempre em sentido contrário. Por que não pode haver dialogo? Acho que os traumas das recorrentes brigas do passado não permitem, mas isso é reversível. 

Talvez por ser jovem, e não ter presenciado os embates que causaram tamanho desgaste, tenho facilidade em aceitar a união tão facilmente. Tenho como obrigação por representar duas seleções, que juntas somam mais de 120 anos de seleção, defender o Gir, sem me preocupar com qual adjetivo. 

Estou fazendo o dever de casa: utilizando o controle leiteiro oficial, participando de exposições e concursos leiteiros, e ainda inscrevendo touros em provas zootécnicas. Sou sócio da ABCGIL, da Assogir, da GirGoias, pretendo ingressar à AMCGIL e estou buscando colaborar com o Gir Leiteiro colocando à disposição nossa genética, agora provada. No meu caminho não quero prejudicar ninguém e as idéias que defendo estão livres de proselitismo. 

Entretanto, o atual momento pede cautela e tenho certeza que a proposta segregação só traria o mal. Não só isso, também não faria o menor sentido: 

Veja o Radar dos Poções. Touro que geneticamente une as duas vertentes; seu pai vem da antiga seleção de Francisco Barreto (FB) sempre direcionada para leite, e sua mãe, traz em seu pedigree a seleção de Celso Garcia Cid, que na verdade é toda POI, oriunda da seleção indiana de Bhavnagar. 

Ou veja Nogueira do Fundão, doadora que foi grande Campeã do Gir Leiteiro (Megaleite) e é totalmente fechada em linhagens que são consideradas “padrão”. Mais importante ainda é a lição que ela nos deixa, pois acasalada com touros provados fez várias fêmeas de valor, entre elas Virna do Fundão, grande campeã em várias exposições, provando que o equilibro já está mostrando que de fato é o dono da virtude. 

E não são só estes exemplares, temos vários exemplos desta combinação poderosa, vide o Gir da Fazenda Mutum, que resgatou a linhagem 3R e combinou com as linhagens provadas fazendo um gado que ganha tudo. 

Vamos aproveitar o momento, que é inédito, para estabelecer de uma vez por todas o Gir como principal raça zebuína para leite e preservar o padrão racial tão importante para todos, por todas suas atribuições e sua versatilidade. 

Portanto sugiro união e diálogo, tenho certeza que podemos mais juntos. E se levarmos em conta a realidade, quase todos nós buscamos os mesmos objetivos. 

Este é o meu pensamento destituído de qualquer interesse particular. 

Obrigado, 

Rodrigo Rezende Simões

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tunel do Tempo: Plateia II ZS

Plateia II ZS
Krishna S. Dhamal x Platéia ZS

Esta excelente matriz, fez parte do seleto rebanho da Fazenda Americana na época de Zeide Sab, e se sagrou por ter produzido Tacaré ZS, touro que padreou o o gado Bey a partir da década de 90 até os dias de hoje, tendo produzido fêmeas de altíssimo valor, com surpreendentes médias em produção de leite.