O que nos vem à cabeça num primeiro momento, é que se trata de animais em perfeita harmonia com as principais características da raça, e que estejam enquadrados dentro do Regulamento do MAPA, implementado e fiscalizado pela ABCZ, portanto, sem outras fontes credenciadas ou homologadas para definir o que é uma raça zebuína.
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Por falar em credenciamento, devo afirmar aos leitores do Blog, como em outras profissões e atividades, sinto- me perfeitamente credenciado a falar sobre a raça Gir-PO. Sou sócio remido da ABCZ, e não bastasse, fui homologado pelos juízes e com a participação de mais 18 criadores da raça durante a 72º Ediçao da ExpoZebu de Uberaba em 2006, com o título de Grande Campeão do touro Império 1200 na categoria Gir Padrão.
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Como é uma raça perfeitamente adaptada aos trópicos, portanto com potencial para produção de leite a pasto, estou utilizando em minhas matrizes com maior aptidão leiteira, touros leiteiros provados com padrão racial e características compatíveis com as desejáveis para a raça.
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Isto tem me levado a uma pesquisa maior sobre o assunto, alem de ser um observador de animais Top que estão na mídia e muito valorizados no mercado, sem falar nas opiniões, declarações e entrevistas concedidas pelos mais renomados criadores, assessôres e técnicos na Imprensa falada e escrita.
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Lendo os esclarecimentos sobre as provas e índices no Catálogo de uma grande Central de Touros para coleta de sêmen, pude observar, que a herdabilidade das características de produção e manejo das progênies dos touros em Central nem sempre são as desejáveis.
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Com relação a altura e comprimento da garupa, diz o catálogo que o ideal é a STA positiva, ou seja, alta e comprida, mas que não se tem ainda, uma definição do tamanho e comprimento ideal para o tipo leiteiro da raça Gir, no entanto, vários touros se apresentam como sendo baixos e curtos.
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No quesito altura de Úbere, o desejável segundo a Central é a STA positiva. Essa característica é a distância entre o assoalho do úbere e o solo. Para o manejo das vacas a pasto, o melhor seria uma maior distância do solo, pois diminui a probabilidade de traumatismo do úbere.”Palavras sábias de um grande produtor de leite: Vacas leiteiras com úberes abaixo dos jarretes não são desejáveis.”
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Já no que se refere ao comprimento e diâmetro dos tetos, o desejável é STA negativa (pequenas e medias), mas que igualmente não se tem ainda definido o tamanho e diâmetro de tetos para o tipo leiteiro da raça.
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Por falar em credenciamento, devo afirmar aos leitores do Blog, como em outras profissões e atividades, sinto- me perfeitamente credenciado a falar sobre a raça Gir-PO. Sou sócio remido da ABCZ, e não bastasse, fui homologado pelos juízes e com a participação de mais 18 criadores da raça durante a 72º Ediçao da ExpoZebu de Uberaba em 2006, com o título de Grande Campeão do touro Império 1200 na categoria Gir Padrão.
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Como é uma raça perfeitamente adaptada aos trópicos, portanto com potencial para produção de leite a pasto, estou utilizando em minhas matrizes com maior aptidão leiteira, touros leiteiros provados com padrão racial e características compatíveis com as desejáveis para a raça.
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Isto tem me levado a uma pesquisa maior sobre o assunto, alem de ser um observador de animais Top que estão na mídia e muito valorizados no mercado, sem falar nas opiniões, declarações e entrevistas concedidas pelos mais renomados criadores, assessôres e técnicos na Imprensa falada e escrita.
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Lendo os esclarecimentos sobre as provas e índices no Catálogo de uma grande Central de Touros para coleta de sêmen, pude observar, que a herdabilidade das características de produção e manejo das progênies dos touros em Central nem sempre são as desejáveis.
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Com relação a altura e comprimento da garupa, diz o catálogo que o ideal é a STA positiva, ou seja, alta e comprida, mas que não se tem ainda, uma definição do tamanho e comprimento ideal para o tipo leiteiro da raça Gir, no entanto, vários touros se apresentam como sendo baixos e curtos.
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No quesito altura de Úbere, o desejável segundo a Central é a STA positiva. Essa característica é a distância entre o assoalho do úbere e o solo. Para o manejo das vacas a pasto, o melhor seria uma maior distância do solo, pois diminui a probabilidade de traumatismo do úbere.”Palavras sábias de um grande produtor de leite: Vacas leiteiras com úberes abaixo dos jarretes não são desejáveis.”
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Já no que se refere ao comprimento e diâmetro dos tetos, o desejável é STA negativa (pequenas e medias), mas que igualmente não se tem ainda definido o tamanho e diâmetro de tetos para o tipo leiteiro da raça.
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Para a ABCZ, de acordo com as características da raça Gir, animais de nádegas com deficiência na formação muscular, membros posteriores excessivamente curvos, úbere penduloso e tetos longos e grossos, desclassificam os animais.
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Ainda segundo a ABCZ, de acordo com o Art. 56 do Regulamento, o RGD será concedido ao animal apto a reprodução, com perfeita definição quanto as características raciais e porte , e que tenha idade mínima de 18 meses. Diz ainda , que o animal que se apresentar por ocasião do RGD bravio ou nervoso é desclassificado.
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Pois bem, se submetermos um touro aos testes de progênie e uma vez provados para leite, verificarmos que no quesito temperamento transmite para a sua progênie animais bravios, iremos disseminar esta genética? O que fará o produtor de leite que utilizou desta genética, ao se deparar com a dificuldade de adaptar os animais ao manejo de ordenha mecânica? O produtor rural é o grande avalista da genética que vendemos, e se os resultados não forem satisfatórios quem paga a conta são eles.
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Milton Nascimento diz em uma de suas canções, que “ O Artista tem que ir onde o povo está “, e eu diria que o criador e selecionador de Gir não só tem que ir onde o produtor rural está, como também se preocupar com a satisfação e o sucesso dos seus negócios.
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É fácil você vender um animal ou uma prenhez onde o pai é o de maior PTA e a mãe uma recordista na produção de leite, mas se completasse as informações obtidas nas provas e índices apurados durante o Teste de Progênie, e anunciar que o touro é provado para leite, porem, produz filhos baixos, curtos, com pouca caracterização racial, úberes pendulosos, tetos grandes, grossos e de temperamento bravio, penso que todos iriam se interessar mais em saber o que é o Verdadeiro Animal de Nível Superior.
Para a ABCZ, de acordo com as características da raça Gir, animais de nádegas com deficiência na formação muscular, membros posteriores excessivamente curvos, úbere penduloso e tetos longos e grossos, desclassificam os animais.
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Ainda segundo a ABCZ, de acordo com o Art. 56 do Regulamento, o RGD será concedido ao animal apto a reprodução, com perfeita definição quanto as características raciais e porte , e que tenha idade mínima de 18 meses. Diz ainda , que o animal que se apresentar por ocasião do RGD bravio ou nervoso é desclassificado.
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Pois bem, se submetermos um touro aos testes de progênie e uma vez provados para leite, verificarmos que no quesito temperamento transmite para a sua progênie animais bravios, iremos disseminar esta genética? O que fará o produtor de leite que utilizou desta genética, ao se deparar com a dificuldade de adaptar os animais ao manejo de ordenha mecânica? O produtor rural é o grande avalista da genética que vendemos, e se os resultados não forem satisfatórios quem paga a conta são eles.
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Milton Nascimento diz em uma de suas canções, que “ O Artista tem que ir onde o povo está “, e eu diria que o criador e selecionador de Gir não só tem que ir onde o produtor rural está, como também se preocupar com a satisfação e o sucesso dos seus negócios.
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É fácil você vender um animal ou uma prenhez onde o pai é o de maior PTA e a mãe uma recordista na produção de leite, mas se completasse as informações obtidas nas provas e índices apurados durante o Teste de Progênie, e anunciar que o touro é provado para leite, porem, produz filhos baixos, curtos, com pouca caracterização racial, úberes pendulosos, tetos grandes, grossos e de temperamento bravio, penso que todos iriam se interessar mais em saber o que é o Verdadeiro Animal de Nível Superior.
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Euclides Osvaldo Marques
Estancia do gir
São José do Rio Preto/SP
4 comentários:
Parabéns meu caro,
Mais uma vez foi muito sabio, destaco o último paragráfo.
Um abraço
Euclides,
parabéns pelas sabias palavras, o ultimo paragrafo é muito verdadeiro. E lembrando, produtividade sem funcionalidade não resolve o problema do produtor, que terá somente dor de cabeça.
Um abraço
Guilherme Ricaldoni.
Chácara Beira Rio - Seleção de GIR.
Parabéns Euclides,
Não é só vender, credibilidade e responsabilidade com o seu produto.
Ueldê Ferreira
Goiânia - Go
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