O mundo dos organizados

É de identificar um movimento bem organizado, basta olhar os resultados comerciais, compara-los com a realidade, e chegar à conclusão... Esses caras são bons... Eu procuro ver sempre do lado bom às coisas, e sempre tento aprender com os acontecimentos.

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Vejam, por exemplo, a raça mais querida do mundo, a raça gir, eu digo a mais querida, por ser sem duvida a que desperta mais sentimentos, de paixão e ódio.

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Hoje existe, brilhantemente, um trabalho feito pelos criadores de gir leiteiro, que é a unificação de qualidades de uma raça, baseado em dois testes de progênie, onde existem quatro ou cinco linhagens, que se cruzam entre si, formando e formatando um rebanho soberano comercialmente, que deixa de lado, seus “pais biológicos”, literalmente mostrando do ponto de vista comercial a superioridade do aluno em relação ao mestre.

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Ficam de fora, desse conceito de qualidade, todos os animais que não pertencem a esse clã de “provados”, mesmo que tenha sido usado como base em diversos planteis renomados e sejam avós ou bisavós de top tende sumários.

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Os organizados e competentes criadores conseguiram reduzir a base genética a quatro ou cinco linhagens , quando não indivíduos , que competem entre seus irmãos, ou primos, pelo topo do ranking.

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Krishnas e suas descendências, Redinos, Gandy, Martelo, White, Gaiola, Maxixe, Bey, e muitos outras linhagens e descendentes dessas linhagens ficam esperando a oportunidade de um lugar ao sol, ou a boa vontade de um elogiozinho aqui outro ali pela voz de um leiloeiro que mal sabe pronunciar os nomes desses esquecidos pais de linhagem, base de todos os super fenômenos provados que estão por aí. Isso se deve a competência e dinamismo de alguns organizados criadores.
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Agora, será que um dia iremos lembrar daqueles pilares, mestres e seus descendentes, que às vezes a simetria da beleza e da harmonia das formas ofusca a visão dos lideres de sumário?

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Eu vejo nitidamente ai uma situação, que acho muito legal, e ao mesmo tempo preocupante, pessoas competentes comercialmente, andando num burrinho feio e desajeitado, onde elas, as pessoas são aplaudidas, e o burrinho insiste achar que os aplausos são pra ele. Ele por si só não sairia do lugar. Mas com a competência das pessoas que estão indo com ele, está indo longe.

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O mestre por sua vez, se sustenta, por ser produtor de qualidade, e não fazer e muito menos ser o burrinho, pelo contrário, burro às vezes da vontade chamar, quem o conduz.

José Augusto Barros