O controle oficial de pesagem de leite da ABCZ foi introduzido como uma ferramenta de auxilio na seleção do gado.
Porém, graças as mais diversas técnicas desenvolvidas ao longo dos anos, não se pode mais confiar nesta ferramenta ao analisar o potencial real de um animal. Antes, é preciso saber como foi o manejo deste para provar tal lactação.
São drogas dos mais diversos tipos, que atuam desde a dilatação do úbere e da veia mamária, até hormônios. Ainda temos as rações balanceadas, que são caríssimas, e só permitem aos mais endinheirados utilizá-las.
Com isso, se tornou comum vermos reses teoricamente Gir, “provando lactação” superior a 15.000kg/ano. Fato que deixa muita desconfiança, imagine só, uma vaca Gir produzindo 50kg/dia, eu não acredito.
Além do mais, se estes animais forem submetidos a esta dieta e este manejo, eles não durariam dois anos. Sem contar que, para atingir tal performance, a vaca terá de ficar “vazia”, ou seja, não poderá enxertar durante o determinado período.
Não para por ai; ainda para chegar ao melhor resultado possível, os criadores submetem as vacas (e seus funcionários) a ordenhas noturnas, o que onera ainda mais o processo e sacrifica ainda mais os envolvidos.
Resolvi escrever sobre isso porque mais cedo ou mais tarde a ABCZ terá de tomar alguma atitude para transformar o controle oficial em uma real ferramenta de seleção e não mais, apenas uma ferramenta de enganação e marketing.
Existe diversas maneiras de se obter um modelo confiável, basta querer.
Apenas para reflexão.
Porém, graças as mais diversas técnicas desenvolvidas ao longo dos anos, não se pode mais confiar nesta ferramenta ao analisar o potencial real de um animal. Antes, é preciso saber como foi o manejo deste para provar tal lactação.
São drogas dos mais diversos tipos, que atuam desde a dilatação do úbere e da veia mamária, até hormônios. Ainda temos as rações balanceadas, que são caríssimas, e só permitem aos mais endinheirados utilizá-las.
Com isso, se tornou comum vermos reses teoricamente Gir, “provando lactação” superior a 15.000kg/ano. Fato que deixa muita desconfiança, imagine só, uma vaca Gir produzindo 50kg/dia, eu não acredito.
Além do mais, se estes animais forem submetidos a esta dieta e este manejo, eles não durariam dois anos. Sem contar que, para atingir tal performance, a vaca terá de ficar “vazia”, ou seja, não poderá enxertar durante o determinado período.
Não para por ai; ainda para chegar ao melhor resultado possível, os criadores submetem as vacas (e seus funcionários) a ordenhas noturnas, o que onera ainda mais o processo e sacrifica ainda mais os envolvidos.
Resolvi escrever sobre isso porque mais cedo ou mais tarde a ABCZ terá de tomar alguma atitude para transformar o controle oficial em uma real ferramenta de seleção e não mais, apenas uma ferramenta de enganação e marketing.
Existe diversas maneiras de se obter um modelo confiável, basta querer.
Apenas para reflexão.
4 comentários:
Giristas, boa tarde.
Essa atividade de selecionar Gir Leiteiro teve entre os pioneiros o Prof. Hugo Prata, que trabalhou na Fazenda Experimental em Uberba.
E a propósito disto, quando noticiou seus trabalhos na Revista dos Criadores, em Nov/1961, o ilustre e sério Professor escreveu o seguinte:
"A seleção do Zebu leiteiro, com forte dose de sangue Gir, portanto vai muito bem".
Logo, desde todo sempre o Gir Leiteiro tem só forte grau de sangue Gir.
Será que "ÊLES" vão entender ou vamos ter que desenhar ?
A citação acima está no livro: Gir: a raça mais utilizada no Brasil, de Rinaldo dos Santos.
Alzeir Campanati Antunes
Muito bem lembrado prezado Alzeir. E o que dizer então dos animais leiteiros que sequer são 100% zebu?
Prezado André Pinheiro,
Sugiro que você dê uma olhada no Blog do Rosimar e leia o artigo que o Prof. Ledic escreveu.
No referido artigo há uma frase, no mínimo, pra lá de provocativa.
Diz êle : "...O Gir Padrão acabou... pois deixou de ter finalidade Zootécnica..."
Apesar do Professor ser merecidamente reconhecido por sua brilhante atividade acadêmica e pelos relevantes serviços prestados à pecuária nacional, é defensor do Gir de aptidão leiteira. Essas coisas acontecem, não é mesmo ?
Bem, pelo que representa, é tarefa hercúlea contradizer o Professor, porém, a afirmação é de tal forma descabida, que facilita demais a peleja.
Apresentei alguns argumentos preliminares, os quais poderão ou não ser publicados. Depende de Rosimar.
Abraços a todos.
Alzeir Campaati Antunes.
Prezado Alzeir,
Felizmente seu comentário foi publicado, mais uma vez estou de acordo com o senhor, assim como discordo do Sr. Ivan. Se ele diz que hoje existem animais leiteiros dentro dos padrões da raça, pergunto-me: de onde saem os touros que vemos nos sites da grandes centrais? Se tais animais se enquadram no padrão da raça, pergunto-me também: que raça é essa? E se para ele é no padrão do gir em que se enquadram me pergunto: se é o gir de outro mundo?
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