O Blog Gir-PO entra hoje em recesso retornando após o dia 4 de janeiro de 2011; até lá e um bom começo de ano para todos!
Aqui a raça é pura, sem mistura...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Ipiranga ZS é destaque no México
O touro Ipiranga ZS (foto ao lado), através de sua progênie, foi destaque absoluto na Exposição de Pallanque/México, tendo sido duas de suas filhas campeãs: uma grande campeã da raça e a outra campeã de torneio leiteiro, ambas de propriedade e criação de Jaime Mantecón, principal criador do país.
Ipiranga é filho de Barreira ZS, uma das mais importantes matrizes da história do renomado rebanho ZS; além de acentuada aptidão leiteira era um exemplo de caracterização racial, e seu filho é o herdeiro desta genética de alto valor.
Grande Campeã da Exposição de Pallenque 2010
Campeã do Torneio Leiteiro da Exposição de Pallenque 2010
Média diária de 32 kg
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Artigo: Endogamia no Gir - uma análise crítica
O problema da endogamia é recorrente em todas as criações em que ocorre seleção para alguma característica desejada. Atribui-se a ela a redução da produção leiteira e da eficiência reprodutiva, além de favorecer o aparecimento de problemas hereditários.
Dizem que todo o rebanho Holandês do mundo descende de um conjunto reduzido de reprodutores (uma dezena de animais). O mesmo ocorre no Nelore.
A atividade de seleção usa como matéria prima a variabilidade genética existente na população. Porém acaba por reduzir essa variabilidade. Isso ocorre porque, depois de identificar indivíduos superiores, o homem procura reproduzí-los de forma mais intensiva, os seus genes são assim passados para a geração posterior em uma proporção maior do que o normal. Os indivíduos inferiores são privados de reproduzir, e como consequência os seus genes não são passados para a geração seguinte. Esse é o princípio básico da seleção com foco em alguma característica desejada, seja econômica ou racial.
Falando em termos de Gir Leiteiro, todo mundo quer ter filhos do Sansão, do Vaidoso, do Jaguar, enfim dos touros líderes do Teste de Progênie. Eles já foram identificados como superiores para leite, através de um critério científico. É natural que sejam utilizados de forma intensiva.
Mesmo considerando toda a população de Gir do Brasil (Leiteiro, Padrão, dupla aptidão, etc), o risco da endogamia é alto. Isso ocorre por duas razões fundamentais: o relativo pequeno número de animais importados da Índia no século passado e a quase extinção da população de gado Gir nas décadas de 70 e 80, em decorrência da seleção equivocada para características exclusivamente raciais. Vem dessa época a concepção, ainda arraigada em técnicos, produtores de leite e alguns giristas, de que o Gir só contribui com rusticidade na formação do Girolando. Rebanhos inteiros de Gir foram cruzados com touros Holandeses, perdendo-se para sempre esse valioso patrimônio genético.
Tive oportunidade de ler um artigo técnico que analisava o tamanho da população e o grau de endogamia do Gir brasileiro, tomando-se por base os registros genealógicos da ABCZ nas décadas de 70, 80 e 90 do século passado. A situação era alarmante. A população de Gir era classificada como "em risco de extinção". Felizmente a situação tem melhorado, pela grande aceitação do Gir Leiteiro e pela possibilidade de aumentar a população através dos animais LA. Aliás, essa questão dos animais LA merece um outro artigo, visto que alguns criadores defendem a sua proibição.
Analisando os 30 primeiros colocados no teste de progênie da Embrapa/Abcgil, sou capaz de identificar pelo menos 7 famílias diferentes, sem contar as "meias" famílias, a família do Radar dos Poções (tão valorizada), a família do FB Cadarso, e outros touros antigos que foram usados na formação do rebanho atual e que ainda poderiam ser utilizados de forma pontual (nessa categoria coloco o Vale Ouro de Brasília, o Naidu, o Panamá dos Poções, o Uaçaí Jaguar, e muitos outros). Os criadores têm que aprender a trabalhar com várias linhagens e não restringir os acasalamentos a poucos touros que estão na moda. Os verdadeiros selecionadores, que têm compromisso com a raça, praticam essa medida tão salutar.
O corpo técnico da ABCGIL adotou mudanças importantes no Teste de Progênie visando a redução do risco da endogamia: abertura de vagas para touros de pedigree aberto, restrição quanto ao número de tourinhos descendentes de determinados reprodutores e matrizes de destaque, além da incorporação de rebanhos criados exclusivamente a pasto. São medidas que estão na direção correta, permitem vislumbrar um caminho sustentável para a raça.
O teste de progênie da GirGoiás também contribui para reduzir o risco momentâneo da endogamia. Novas linhagens estão sendo testadas para a característica produção de leite. Há boa chance de que algumas delas sejam aprovadas nesse quesito. Aumenta o número de famílias, aumenta o número de opções de acasalamento. Há um alívio na endogamia, mas não resolve e nem poderia resolver o problema em definitivo. É fácil perceber que essas linhagens "alternativas" com PTA positivo serão usadas com maior intensidade e, no futuro, também poderão gerar endogamia. O número de linhages do Gir brasileiro é finito, não há como encontrar linhagens "alternativas" indefinidamente.
A grande contribuição do teste de progênie da GirGoiás deverá ser a descoberta de linhagens leiteiras que estavam esquecidas e o engajamento de criadores de Gir que estavam alijados do processo de seleção para leite.
Concluindo, a endogamia não é um defeito do Gir Leiteiro, como alguns apregoam. É uma decorrência da efetividade da seleção aplicada até agora e da base genética restrita que serviu de matéria-prima para o trabalho. Os criadores de Gir precisam aprender a selecionar para leite, buscando caracterização racial, eficiência reprodutiva e baixa endogamia. Um baita desafio não acham ??
Grato,
José Luiz Costa
Fazenda Gramado
Corumbá de Goiás - GO
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Animal em Destaque: Fogueteira JR
Fogueteira JR - 5.133 kg/365 dias
Zenico x Agrária
Mais uma doadora Gir Leiteiro do rebanho de José Lucio Rezende. Reúne em seu pedigree, as linhagens Eva e R, indo a importantes touros como Internato JR, Genuino Eva e Evon Eva.
Será coletada em breve para um programa de F.I.V., no qual será acasalada com, entre outros, o touro Tacaré ZS.
Produtores de leite pedem incentivos
Sugestões foram apresentadas por produtores de leite, laticínios e cooperativas ao Governo do Estado através da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Os deputados da comissão receberam do setor produtivo sugestões de criação de um Fundo Estadual do Leite, de isenções fiscais para o setor, de subsídios para o pequeno produtor e de capacitação da mão de obra rural.
As sugestões de criação do Fundo Estadual do Leite, de isenções fiscais e de qualificação profissional foram feitas pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).
Outras propostas foram apresentadas: como a criação de um programa estadual do leite e derivados, com definição de competências, responsabilidades e recursos para o setor; a adequação do quadro técnico dos órgãos de fomento e pesquisa da agropecuária mineira, além de uma política tributária voltada para a garantia de competitividade do segmento, e crédito para inovação tecnológica.
Boa iniciativa, esperamos que tenha continuidade!
Eu acredito nas linhagens alternativas do Gir
Sempre respeitei o trabalho realizado pelos colegas do “Gir Leiteiro”, tanto é verdade que tenho animais com esse perfil em meu pequeno criatório. A ABCGil se organizou de tal forma que proporcionou aos seus associados um “norte”. Alguns podem alegar que seria um “norte” que levaria ao leste ou ainda ao oeste. Mas, os progressos alcançados são inegáveis. Cresceram tanto que ousaram criar a expressão “Raça Gir Leiteiro”. Uma “raça” que se fosse criada nasceria com um grande “gargalo”: a endogamia.
Por outro lado, nunca me afastei do “sonho” de poder criar animais que fossem produtivos e ao mesmo tempo apresentassem um conjunto de características morfológicas capaz de enquadrá-los perfeitamente dentro do padrão racial do Gir.
As iniciativas de alguns colegas de avaliar o desempenho econômico (produção de leite) das suas matrizes oriundas de “linhagens alternativas” (incluindo algumas que foram submetidas ao controle leiteiro oficial em minha propriedade – Estância Prisma – Edealina – GO.), bem como o programa de melhoramento genético da GirGoiás, já revelaram excelentes resultados. Esses resultados credenciam, de fato, referidos indivíduos como uma verdadeira alternativa para o tão necessário “refrescamento de sangue” do “Gir Leiteiro”. É claro que devemos esperar os resultados oficiais para confirmar essa afirmação. Isso significa que a raça Gir pode colaborar com a raça Gir!
Precisamos apoiar de forma efetiva esses programas, já implantados, para que possamos, à médio prazo, colher os frutos desse investimento.
Não se trata de estabelecermos uma concorrência entre animais da mesma raça. Ao contrário, estaremos oferecendo ao “mercado” uma ALTERNATIVA. Daí, cada um fazer a sua escolha, de forma segura e transparente. Não tenho dúvidas que obteremos sucesso. Mas, para que possamos lograr êxito, é necessário que continuemos avançando no caminho da ciência.
Se, no prazo de três anos, conseguirmos avaliar de 150 a 200 fêmeas descendentes de touros exclusivamente de “linhagens alternativas” certamente teremos um cenário favorável a nosso favor. Portanto, faço um apelo aos colegas criadores/selecionadores de animais com esse perfil, que submetam os seus animais às diversas provas/testes que estão disponíveis a todos.
A vaca Harpa da Lapa Vermelha alcançou a extraordinária marca de mais de 11.787 KG/leite, em lactação encerrada. Matrizes da fazenda Lapa Vermelha, fazenda Café Velho, fazenda Iporê, fazenda Nossa Senhora das Graças, entre outras, obtiveram excelentes resultados. Se considerarmos o aproveitamento, em números proporcionais, por analogia, podemos concluir que na maioria dos nossos plantéis existem vacas produtivas (leite), e na mesma proporção das já citadas. Alguém duvida?
Outra grande ferramenta que teremos à nossa disposição são as provas de produção de leite a pasto que serão implantadas em Goiás. Nessa modalidade as fêmeas são submetidas ao mesmo manejo, proporcionando paridade entre todas. A avaliação mais justa e segura entre fêmeas da mesma raça, idade, etc.
Portanto, EU continuo ACREDITANDO NAS LINHAGENS ALTERNATIVAS DO GIR!!!
Ramilton Javiktson da Silva Rosa
Estância Prisma – Edealina – GO.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Respostas à pergunta do dia
Seguem as respostas enviadas pelos leitores do Blog Gir-PO para a seguinte pergunta:
Considerando o uso dos hormônios aplicáveis (BST, Lactotropin) na pecuária leiteira, pergunto: qual é o motivo do preconceito de alguns quando uma lactação é aferida com a utilização destes hormônios, se os próprios produtores de leite os utilizam?
Resposta 1
É uma ótima pergunta. É sabido por todos que o bST aumenta em 20% e as vezes mais o leite das vacas, também já esta provado que o uso deste hormônio no momento certo melhora também a parte reprodutiva da res, e no meu entender não tem problema nenhum usar este tipo de ferramenta se a finalidade da fazenda é única e exclusivamente a produção de leite, porque digo isso, pois o bST pode mascarar a seleção animal de quem vende genética, podemos selecionar animais que respondem melhor ao hormônio e não animais que transformam melhor capim em leite e acabar vendendo gato por lebre. Outra coisa que me preocupa é a meia-bomba, que seria animais que ficam no meio do caminho, com uma lactação muito boa se estiverem criados a pasto ou muito ruim se tiverem no cocho e sendo turbinados, por isso a lactação de 6 – 7.000kg me deixa com o pé atrás, agora se os criadores fossem obrigados a dizer se deram bST ou não, certamente seria uma grande ajuda ao Gir como um todo.
É uma ótima pergunta. É sabido por todos que o bST aumenta em 20% e as vezes mais o leite das vacas, também já esta provado que o uso deste hormônio no momento certo melhora também a parte reprodutiva da res, e no meu entender não tem problema nenhum usar este tipo de ferramenta se a finalidade da fazenda é única e exclusivamente a produção de leite, porque digo isso, pois o bST pode mascarar a seleção animal de quem vende genética, podemos selecionar animais que respondem melhor ao hormônio e não animais que transformam melhor capim em leite e acabar vendendo gato por lebre. Outra coisa que me preocupa é a meia-bomba, que seria animais que ficam no meio do caminho, com uma lactação muito boa se estiverem criados a pasto ou muito ruim se tiverem no cocho e sendo turbinados, por isso a lactação de 6 – 7.000kg me deixa com o pé atrás, agora se os criadores fossem obrigados a dizer se deram bST ou não, certamente seria uma grande ajuda ao Gir como um todo.
Abraços
Zé Eduardo
Resposta 2
A somatotropina liga-se ao fígado estimulando a produção de IGF-1 permitindo que as células produtoras de leite utilizem os nutrientes para produzir leite. Com níveis mais altos de IGF-1 no sangue as células produtoras de leite utilizam mais nutrientes e, portanto, há uma maior produção de leite. A somatotropina recombinante bovina suplementa a produção natural de somatotropina endógena com ação idêntica .
A utilização de somatotropina para aumentar a produção de leite, é sem dúvida uma ferramenta muito útil na pecuária leiteira. No entanto deve ser usada com cautela e bom senso, pois ela aumenta a eficiência de utilização de alimentos,direciona os nutrientes ingeridos pela vaca para a glândula mamária, mantém o pico de lactação por mais tempo.Os animais tratados com somatotropina devem receber uma alimentação diferenciada, semelhante a animais de alto potencial de produção, assim como um excelente manejo, pois o que é uma ferramenta útil pode se tornar perigosa se não for usada corretamente ( relação custo benefício ) .
Todos os trabalhos publicados , lendo rapidamente mesmo pela internet , relatam o uso do hormônio em raças tipicamente de produção leiteira exclusiva ( holandesa , ou mestiças – girolandas ) . Não há de acordo com a maioria das fontes de pesquisa efeitos nocivos á saúde humana , sendo o uso do hormônio aceito em alguns países e seguro conforme estes trabalhos publicados . Conforme já citado , a ação do hormônio é idêntica ao endógeno , mas sua utilização é obviamente artificial , se fosse exclusivamente natural , todos os animais produziriam – no em altas concentrações e em longa duração , não significa por isso que não seja útil , pelo contrário , os resultados em rebanhos excelentemente manejados , aumentam cerca de 20% ou mais da produção .
Alguns itens que devem ser levados em conta :
1) As alterações de queda natural da produção , devido aos hormônios próprios do animal , são intimamente ligados com as condições que o mesmo se insere , a rusticidade ás vezes lembrada do gir se complementa mais com uma pecuária mais rústica , á base de capim , sal mineral e um bom manejo ...dispensando alimentação mais onerosa e cuidados mais intensivos , típico do gado holandês.
2) O custo benéficio é mais evidente em raças que já possuem a produção de leite como o grande diferencial , por mais que muitos contestem , gir é gir e holandesa é holandesa , a não ser que inventem também a aplicação de genes de outra raça ....
3) O hormônio citado , com ótimos resultados em tantas biografias , não é o único que se utiliza , infelizmente há pessoas que possuem um arsenal de muitos outros , e até mesmo gás é utilizado nos úberes ( e tenho certeza que o gás é artificial .....) Me lembro de vaca que morreu durante exposição famosa por esse “turbinamento ” e foi retirada rapidinho pra não causar muito reboliço ...
4) No meu ponto de vista a contribuição genética do gir deve ser a grande variante , principalmente em cruzamentos e daí sim , conseguir animais que tem a finalidade restrita de produzir leite ( o girolando , sem dúvida melhor opção para o país ) . A raça gir é única por muitos aspectos , não entendo a fissura pelo leite ...ainda mais porque definitivamente leite não é o famoso “ouro branco ” citado poeticamente . Isso não significa é claro , que a variante leite não deva ser selecionada , é óbvio que o melhor animal é aquele que reúne o maior número de qualidades ...mas tudo tem seu limite , perfeito mesmo , apenas quem criou esses animais ...
São apenas opiniões , não tenho como objetivo algum ferir as idéias ou métodos utilizados por ninguém , mas sem dúvida o rumo que a raça gir está levando deve ser cada vez mais discutido , em prol do melhor para a raça .
Rafael
Resposta 3
Resposta 3
A meu ver, o maior problema é ter que evitar a prenhez da vaca por um período absurdo. Sem um cria por ano (como é o ideal para uma matriz gir), não vejo muita lógica em utilizar esse tipo de recurso que se adequa muito mais à raças européias.
A. André L. Pinheiro
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Pergunta do dia
Considerando o uso dos hormônios aplicáveis (BST, Lactotropin) na pecuária leiteira, pergunto: qual é o motivo do preconceito de alguns quando uma lactação é aferida com a utilização destes hormônios, se os próprios produtores de leite os utilizam?
Clique aqui e veja como é viável sob o aspecto econômico a utilização dos hormônios
Clique aqui e leia mais sobre o assunto
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Animal em Destaque: Galocha JR
Galocha - 4.228 kg/365 dias
Krishneto ENA x Atriz JR
Galocha é uma das mais importantes matrizes do rebanho de José Lúcio Rezende, da Fazenda Santo Antônio, Matozinhos/MG.
Produziu 4.228 kg em sua primeira lactação (em controle leiteiro oficial). Além disso, é filha de Atriz (Dalat), doadora de altíssimo nível com Krishneto ENA, consagrado reprodutor leiteiro.
Parabéns ao criador, este é o Gir Leiteiro completo, que soma raça, caracterização e leite.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Comentário ao artigo: Eu acredito no Gir Leiteiro
Rodrigo,
Quero cumprimentá-lo pela ousadia no título de seu artigo. Realmente, ele é provocativo, especialmente considerando o seu autor. Quem ti viu, quem ti vê! A convicção de 20 meses atrás, abalada pelo bom-senso e pela ciência. Cumprimento-lhe, principalmente, pela capacidade de reflexão e pelo nobre gesto de humildade em reconhecer o valor do trabalho de uma entidade (ABCGil) e ou de grupo de criadores, que proporcionou, inegavelmente, avanços à raça GIR.
Repito: Devemos valorizar o indivíduo, independentemente do grupo ao qual ele pertença. Isso vale tanto para as pessoas, quanto para os animais.
Os resultados obtidos pela Lapa Vermelha com o controle leiteiro, bem como os de outros criatórios de Gir Padrão, apenas reforçam a minha velha convicção de que a maior diferença entre a produção leiteira das fêmeas oriundas dos plantéis de “Gir Leiteiro” e as do Gir Padrão, decorre do manejo ao qual, historicamente, cada uma delas foi submetido. Por outro lado, as provas as quais os animais são submetidos (testes de progênies, controle leiteiro, etc.), proporcionam, inegavelmente, maior segurança no ganho genético de características inerentes à produção leiteira, justificando assim, um número proporcionalmente maior de fêmeas mais produtivas, inseridas nos plantéis de “Gir Leiteiro”, em razão de seu pioneirismo no que se refere às diversas modalidades de provas científicas.
Da mesma forma, ocorre com as pessoas envolvidas com os dois grupos: “Leiteiro” e “Dupla Aptidão”. Em ambos, podemos encontrar pessoas bem intencionadas, competentes, elegantes e, de ilibada reputação. Sendo o contrário, também verdadeiro.
Pessoas com caráter duvidoso, inescrupulosas, oportunistas, etc., estão “infiltradas” por todas as partes.
EQUILÍBRIO – Essa é a palavra “chave”. Tenho dito (escrito) repetidas vezes. As críticas dirigidas às entidades e ou aos grupos de pessoas, de forma irrestrita, são demasiadamente equivocadas.
A sua iniciativa de vir a público fazer tal afirmação deve ser entendida como uma ação agregadora e não provocativa no sentido negativo da palavra.
A união faz a força – positiva e negativa! Uma laranja podre pode prejudicar a reputação de uma caixa inteira. Precisamos identificar as laranjas podres e combatê-las de tal forma a restituir a força de um conjunto harmonioso e capaz de avançar positivamente.
Tenho absoluta convicção de que os resultados do TP da Girgoiás/Embrapa, bem como o controle leiteiro realizado nos plantéis de Gir Padrão irão recolocar essa vertente no “campo de jogo”, onde a mesma será vista e valorizada por todos, inclusive pelo “mercado soberano”.
“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” – Caetano Veloso.
Abraços,
Estância Prisma – Edealina – GO
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Nota de falecimento: Enny de Paula
É com pesar que anuncio uma grande perda para o Gir:
Na noite do dia 27 de novembro de 2010, faleceu dona Enny Guimarães de Paula, viúva de Dr. Evaristo de Paula (Gir marca EVA).
Atuante no meio girista, dona Enny que foi sepultada em Curvelo, deixará saudades.
Sinceros sentimentos à família.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Eu acredito no Gir Leiteiro
É comum a discussão, e também legitima, envolvendo a real capacidade do Gir para produção de leite. Confesso que já pensei que a raça não seria capaz de se tornar viável nesse sentido e sim apenas fornecendo genética para formação do gado Girolando.
Ainda acho o Girolando superior neste quesito (leite no balde... e sem bezerro ao pé), mas a análise deve ir além. Não devemos nem podemos analisar apenas leite no balde, a fazenda produz muito mais; temos o bezerro(a) todo ano e nesse caso o Gir agrega muito mais valor. Quanto vale uma bezerra filha de vaca PO com lactação aferida pela ABCZ e classificada como Gir de aptidão leiteira? E se nascer macho, quanto vale um garrote com as mesmas características?
As perguntas acima levantadas são “pano pra manga” e rendem ricas discussões, mas não é esse o ponto que quero debater. O que quero dizer é que após integrar o programa de melhoramento genético da ABCZ (aptidão leiteira), o PMGZ, eu aprendi muito sobre os limites e as qualidades da raça e muitos conceitos foram aos poucos se modificando; hoje, sinceramente eu posso afirmar que acredito no Gir Leiteiro.
Quando eu digo Gir Leiteiro, trata-se da essência e não da política que envolve a nomenclatura. Estou livre de tendências, vertentes ou interesses que envolvem o mérito ou a “paternidade” da função da raça, afinal de contas Gir sempre foi leiteiro e muito antes de nós os indianos já selecionavam esta função. É ai que mora a razão (ao meu ver, é claro).
Muitos criadores de Gir que não utilizam das técnicas disponíveis para aferição dos dados produtivos de seu rebanho, contestam a legitimidade dos resultados obtidos por outros e duvidam do potencial da sua própria raça, e ai está o erro. Darei um breve exemplo: Quando começamos a pesar o leite do gado, tínhamos uma idéia de quais seriam as matrizes mais produtivas. Depois disso, fomos verificando que muito do que se pensava estava errado e isso incluía duração da lactação, temperamento, capacidade de alimentação e conversão e daí em diante... e na medida em que o tempo passava as surpresas (de maioria positivas) foram surgindo e muito aprendemos com isso. Posteriormente vieram as análises laboratoriais do leite, que somaram ainda mais, provando que o Gir além de produtivo em volume de leite, da mesma forma surpreende nos valores de sólidos, gordura, proteína e lactose.
Por fim, temos no Brasil uma variedade enorme de linhagens que podem somar incrivelmente e muitas vezes ficam desperdiçadas por crendices e preconceitos que devem ser deixados para trás. Não quero criticar ninguém, o que tento fazer aqui é salientar que é necessário ceder algumas vezes e reconhecer os méritos conquistados. Acho que houve uma grande mudança nos rumos da raça nos últimos anos e esta mudança deve seguir, antigamente valorizava-se cegamente a caracterização e a pureza racial, esquecendo-se da produtividade, e hoje é o contrário. Penso que ambos os tempos cobriram um lado pra descobrir o outro, e o mercado já dá sinais de que precisa de novo ajuste, seria então o momento de ouro da raça? Em breve chegaremos ao ponto máximo da história do Gir em que finalmente teremos o privilégio de usufruir de uma Era veramente sustentável onde o equilíbrio será tema de todos os processos seletivos? Será enfim valorizado o animal completo?
Rodrigo Rezende Simões
Fazenda Lapa Vermelha - Gir Bey
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Comentário de Ramilton Rosa
Gostei muito de ver a Nata Pati da Cal (7.538 Kg/leite) como animal destaque no GIR-PO. Realmente, trata-se de uma belíssima doadora. Essa matriz integra um grupo de animais do "Gir Leiteiro" que apresentam um grande equilíbrio entre o padrão racial e a produditivade. Curiosamente, a sua imagem está publicada na mesma página onde também estão a Cascuda da Lapa Vermelha, Chatada da Lapa Vermelha e a excepcional Harpa da Lapa Vermelha (9.812 Kg / 305 dias - em andamento). Uma ótima oportunidade para que todos nós possamos comparar a beleza de todas, bem como a capacidade produtiva de cada uma delas.
Parabéns !!!
Parabéns !!!
Abraços,
Ramilton Javiktson da Silva Rosa
Estância Prisma - Edealina - GO.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
PMGZ disponibiliza consulta a dados do Controle Leiteiro
Boa notícia:
Dados do Controle Leiteiro que são de acesso público poderão ser acessados no site do PMGZ a partir de hoje (19/11). Será possível visualizar as matrizes do rebanho que estão em lactação, produções a cada controle leiteiro, regime alimentar, médias mensais, produções reais acumuladas e o técnico responsável pelas ordenhas.
Acesse: http://www.pmgz.org.br
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Primeiros clones da raça Gir são registrados pela ABCZ
Clones de Luzíada de Brasília
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registrou no final do mês de outubro, os dois primeiros animais da raça gir obtidos através da técnica de Transferência Nuclear, popularmente conhecida como clonagem. Os registros foram realizados na fazenda Brasília, localizada próximo ao município de São Pedro dos Ferros/MG. Na oportunidade, foram registradas duas bezerras, com pouco mais de 60 dias de idade, clones da matriz Luzíada, reconhecida campeã em pista e em torneios leiteiros. As bezerras (Luzíada de Brasília TN1 e Luzíada de Brasília TN2) foram registradas pelo técnico da ABCZ João Eudes Lafetá Queiroz. A empresa que produziu os clones foi a Cenatte.
Segundo Flávio Perez, a matriz Luzíada foi escolhida para doar material nuclear para dar origem aos clones por ser um dos maiores valores genéticos da fazenda Brasília, primeiro pela excelente produção e em segundo pelo fato de suas progênies terem superado as qualidades da matriz.
Os critérios para a concessão do registro foram definidos em 2007 por uma comissão técnica formada por pesquisadores de várias universidades e centros de estudo. Algumas das exigências é a obrigatoriedade do doador nuclear ser portador de registro genealógico de nascimento ou definitivo.
Fonte: Laura Pimenta (ABCZ)
Animal em Destaque: Nata Pati da Cal
Nata Pati da Cal - 7.538 kg
Pati da Cal x Heresia da Cal
Esta belíssima doadora, que já foi matriz modelo da raça Gir na ExpoZebu (em 2007), é de criação e propriedade de Gabriel Andrade, Fazenda Calciolandia.
Será ofertada no 15º Leilão Virtual Calciolandia Gir Leiteiro. Excelente oportunidade para quem procura produtividade e caracterização racial.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Julgamento Gir Leiteiro da Feileite 2010: Resultados
Grande Campeã:
VERONA FIV JMMA
Expositor: JOSE MARIO MIRANDA ABDO
VERONA FIV JMMA
Expositor: JOSE MARIO MIRANDA ABDO
Reservada Grande Campeã:
VARSOVIA CAL
Expositor: GABRIEL DONATO DE ANDRADE
Grande Campeão:
DOM TE DA SILVANIAVARSOVIA CAL
Expositor: GABRIEL DONATO DE ANDRADE
Grande Campeão:
Expositor: EDUARDO FALCAO DE CARVALHO
Reservado Grande Campeão:
GABINETE SILVANIA
Expositor: GERALDO ANTONIO DE O. MARQUES
Confira aqui o resultado completo do Julgamento da FEILEITE 2010
Expositor: GERALDO ANTONIO DE O. MARQUES
Confira aqui o resultado completo do Julgamento da FEILEITE 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Artigos de Euclides O. Marques
Euclides Osvaldo Marques é conhecido no meio dos giristas pelo seu qualificado rebanho Gir e seus animais premiados. Mas é também destaque por seus sábios artigos publicados nas mídias de Gir da internet, principalmente no Portal do Gir.
Em suas obras literárias Euclides atua em amplo espectro, desde temas ligados à filosofias de processos seletivos para a raça até reivindicações e protestos, passando ainda por artigos "semi-fictícios" envolvendo personalidades do nosso meio, como foi o último publicado. Aproveito a oportunidade para agradecer a lembrança do saudoso Geraldo Simões, que vez ou outra é lembrado.
Segue abaixo os links dos últimos artigos, vale a pena ler um por um:
“Já não se aprende mais como se faz, e sim, como não fazer”
Caso Radar: há um verdadeiro clamor por justiça
A ponta do iceberg
Não me tragam problemas, tragam soluções
Nem só de pasto vive o boi e a vilã das pastagens
Frases de Euclides
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Comentário de Rosimar Silva
Chapada da Lapa Vermelha (foto a lado) é um exemplo de que é possivel fazer gir leiteiro dentro dos padrões da raça, com equilíbrio, beleza e raça.
O plantel da Lapa Vermelha é, hoje, uma reserva genética da mais alta qualidade do gir nacional. Um rebanho que tem muita a contribuir com o melhoramento, com a garantia de que o gir sobreviverá à grande especulação do momento, onde criatórios se transformaram em verdadeiras "fábricas de bolo", sem nenhum critério de seleção, apenas o interesse comercial para aproveitar o alto valor agregado da raça.
Parabéns aos irmãos Ricardo e Eduardo, ao Jovem Rodrigo Simões, que está trazendo para o rebanho da Lapa Vermelha novos conceitos de produtividade, de funcionalidade, mas sem perder a verdadeira origem da raça.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Texto para reflexão
Segue abaixo texto do Eng° Agr° Fernando Sampaio:
O AGRONEGÓCIO
Imagine-se um hipotético indivíduo que doravante chamaremos de Sr. Oliveira. O Sr. Oliveira é um homem comum. É um pai de família. Habita uma região metropolitana que poderia ser São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte ou Recife ou alguma outra grande cidade. Tem um emprego em uma instituição financeira, ou em uma revendedora de peças por exemplo. Pertence àquela classe média ligeira, que além de trabalhar 4 meses por ano de graça para o governo esforça-se para pagar as contas de aluguel, escola, natação e inglês dos filhos, plano de saúde, o guarda da rua e outros pormenores no fim do mês.
O Sr. Oliveira levanta-se de manhã e veste-se com roupas de algodão, algodão esse crescido nos campos de Chapadão do Sul( MS), Campo Novo dos Parecis(MT) e processado em Blumenau, SC. Talvez esteja um pouco frio e ele use um pulôver de lã de carneiros criados em Pelotas, RS e fabricado em Americana, SP. Calça seus sapatos de couro vindo de bois do Mato Grosso, e fabricados em Novo Hamburgo, RS. Ele toma café da manhã, com ovos vindos de Bastos, SP, leite de uma cooperativa do Rio de Janeiro, broa de milho colhido em Londrina, PR, um mamão vindo do Espírito Santo, suco de laranja de Araraquara, SP e um cafezinho vindo direto de São Lourenço, MG. Ele lê um jornal, impresso em papel feito de eucalipto crescido em Três Lagoas, MS. O Sr. Oliveira entra em seu carro, abastecido com álcool de cana de açúcar produzida em Piracicaba, SP, com pneus de borracha saída dos seringais de São José do Rio Preto, SP. Enquanto ele vai ao trabalho, a Sra. Oliveira vai às compras nos supermercados do bairro, sempre pesquisando os melhores preços das frutas, das verduras e da carne para não apertar o orçamento familiar. No almoço, o Sr. Oliveira come um filé de frango criado no Paraná, alimentado com soja e milho de Goiás e de Mato Grosso, com molho de tomate de Goiás. Tem arroz do Rio Grande do Sul, feijão dos pivôs do oeste baiano. Tem salada das hortas de Mogi das Cruzes, SP. Suco de uvas do Vale do São Francisco e de sobremesa goiabada feita com goiabas de Valinhos, SP e açúcar de Ribeirão Preto, SP, e queijo de Uberlândia, MG. Outro cafezinho dessa vez da Bahia. Hoje a noite é de comemoração. Sua empresa fez um corte de pessoal mas felizmente o Sr. Oliveira manteve o emprego. Ele leva a esposa jantar fora. Vinho do Vale dos Vinhedos gaúcho. Presuntos e frios de porco criado em Santa Catarina, alimentado com soja paranaense, filet mignon de bois criados no Sul do Pará. Chocolate produzido com cacau do sul da Bahia. E outro café de Minas, adoçado com açúcar pernambucano.
O Sr. Oliveira é um homem razoavelmente informado e inteligente. No dia seguinte ele lerá os jornais novamente. Pelos jornais ele ficará sabendo que há conflitos em terras indígenas recentemente demarcadas e fazendeiros cujas famílias foram incentivadas a ocupar aquelas terras há décadas atrás. Pelos jornais ele ficará sabendo que a pecuária é a maior poluidora do país (embora ele mesmo tenha o sonho de um dia abandonar a cidade poluída e viver no campo por uma qualidade de vida melhor). Pelos jornais ele tem notícias de invasões de terras, de conflitos agrários, de saques e estradas bloqueadas (o Sr.Oliveira é a favor da reforma agrária, embora repudie a violência). Pelos jornais ele toma conhecimento de ações do Ministério Público contra empresas do agronegócio (ele não entende que mal há em empresas que ganham dinheiro). Pelos jornais ele acha que a Amazônia está sendo desmatada por plantadores de soja e criadores de boi.
Mas o Sr. Oliveira pensa que isso não tem nada a ver com ele. Pois eu gostaria de agarrá-lo pela orelha, e gritar bem alto, de megafone talvez, não um, nem dez, mas mil megafones que TUDO ISSO É PROBLEMA DELE SIM!
-Gostaria de lhe dizer que a agropecuária está presente em todos os dias da vida dele. -Gostaria de lhe dizer que o agronegócio gera um terço do PIB e dos empregos do país. Gostaria de lhe dizer que quem diz que a pecuária polui mente descaradamente.
-Gostaria de lhe dizer que o maior desmatador da Amazônia o INCRA, que com o dinheiro dos impostos dele sustenta assentamentos que não produzem absolutamente nada, condenando uma multidão de miseráveis manipulados por canalhas balizados por uma ideologia assassina à eterna assistência do Estado.
-Gostaria de lhe dizer que estes mesmos canalhas estão tentando, sob a palatável desculpa dos direitos humanos, acabar com o direito de propriedade, arruinando qualquer futuro para o agronegócio brasileiro.
-Gostaria de lhe dizer, que os mesmos canalhas querem fechar índios que há 5 séculos estão em contato com brancos em gigantescos zoológicos onde eles estarão condenados à miséria e ao suicídio.
-Gostaria de lhe dizer que índios são 0,5% da população brasileira e não obstante são donos de 13% do país.
-Gostaria de lhe dizer que querem transformar 2/3 do país em reservas e parque que estão sendo demarcados sobre importantes reservas minerais e aquíferos subterrâneos essenciais para o futuro do país.
-Gostaria de lhe dizer que a agricultura ocupa apenas 7,5% da superfície do país, e que mesmo assim somos os maiores exportadores do mundo de carne, soja, café, açúcar, suco de laranja e inúmeros outros produtos.
-Gostaria de lhe dizer que podemos dobrar ou triplicar a produção pecuária do país sem derrubar uma árvore sequer.
-Gostaria de lhe dizer que produtores rurais não são a espécie arrogante e retrógrada que os canalhas dizem que são.
-São gente que está vivendo em lugares onde você não se animaria a viver, transitando por estradas intransitáveis e mortais, acordando nas madrugadas para ver nascer um animal, rezando para chover na hora de plantar e para parar de chover na hora de colher, com um contato e um conhecimento da natureza muito maior do que o seu.
-São gente cujos antepassados foram enviados às fronteiras desse país para garantir que esse território fosse nosso, foi gente incentivada a abrir a mata, abrir estradas, plantar e colher, às vezes por causa do governo, às vezes apesar dele.
-Gostaria enfim de gritar a plenos pulmões, que qualquer problema que afete um produtor rural, uma empresa rural, uma agroindústria É UM PROBLEMA DELE, DO PAÍS E DO MUNDO.
-Sim, porque no mesmo jornal que o Sr. Oliveira leu, há uma nota de rodapé que diz que há 1 bilhão de pessoas no mundo passando fome.
-E grito finalmente para o Sr. Oliveira e tantos outros iguais a ele: ABRA OS OLHOS! e desconfie daqueles que querem transformar o agronegócio em uma atividade criminosa.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Animal em Destaque: Chatada da Lapa Vermelha
Chatada da Lapa Vermelha
Chatada da Lapa Vermelha é filha de Tacaré ZS e está entrando no controle leiteiro oficial da ABCZ. Produz média de 30 kg/dia e é uma das mais leiteiras matrizes Bey.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Giristas em reunião com Eduardo Biagi
Reunião com presidente da ABCZ
Para reiterar apoio às parcerias entre a ABCZ e as associações da raça gir, representantes de entidades estiveram no dia 20/10 em reunião com presidente Eduardo Biagi, da ABCZ. Além do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gir (Assogir), José Sab Neto, e do conselheiro da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGil) e também diretor da ABCZ, José de Castro, estiveram presentes representantes da Associação Goiana dos Criadores de Gir (Gir Goiás), juntamente com o presidente daquela entidade, Rosimar Silva.
"Viemos apresentar também as ações da Gir Goiás ao presidente da ABCZ, como é o caso do Moet Gir e do nosso Programa de Melhoramento Genético", explica Rosimar. O presidente da Gir Goiás também convidou a ABCZ a apoiar tecnicamente o programa. Eduardo Biagi enfatizou a necessidade de análises técnicas quanto a viabilidade da parceria, mas salientou que a ABCZ está aberta a contribuir sempre em prol do zebu, dentro de parâmetros que atendam às necessidades dos criadores.
Reportagem por Renata Thomazini
Foto por M. Furtado
(www.abcz.org.br)
Reportagem por Renata Thomazini
Foto por M. Furtado
(www.abcz.org.br)
Animal em Destaque: Cascuda da Lapa Vermelha
Cascuda da Lapa Vermelha
Mais uma filha de Tacaré que vem se destacando pela produção leiteira. Além da exímia caracterização racial, Cascuda produziu 874 kg/38 dias, abrindo sua lactação portanto com média de 23 kg/dia.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A verdadeira face do MST
O vídeo a seguir mostra com riqueza de detalhes a verdadeira face do MST. Este movimento, que não tem nada de social, não passa de um bando de deliquentes imbuídos de dois propósitos: destruir o agronegócio e sugar cada vez mais verbas públicas. Como o Brasil está prestes e escolher um novo presidente, o Blog Gir-PO não poderia ficar indiferente a esse momento de nossa história, mormente quando são mais do que conhecidas as relações da candidata da situação com a quadrilha do MST, cujo presidente declarou sem nenhum pudor que "no governo Dilma vai ser moleza invadir terras". O passado de Dilma Rousseff mostra claramente seu desprezo pela vida, pelo modo capitalista de produção e pelo direito de propriedade, uma vez que, em nome da revolução que tanto defendia, não hesitava em planejar assassinatos e assaltos. Assim, em defesa de um dos principais setores da economia brasileira, o Blog Gir-PO conclama seus leitores a fazerem uma reflexão acerca do futuro do Brasil e do agronegócio. Por fim, postamos o vídeo a seguir para que não paire nenhuma dúvida sobre as verdadeiras intenções do MST:
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Controle Leiteiro: Novas implementações
Foi ampliada a metodologia de coleta de dados do Controle Leiteiro da ABCZ. A partir de agora serão coletados dados fenotípicos de mensuração linear. Este projeto tem origem em um acordo de cooperação técnica entre ABCZ e ABCGil.
O que muda?
Serão avaliadas 22 características:
Serão avaliadas 22 características:
- Altura de garupa
- Altura de ísquio
- Perimtero toráxico
- Comprimento do corpo
- Comprimento de garupa
- Largura entre ísquios
- Largura entre íleos
- Ângulo de garupa
- Ângulo de casco
- Posição de pernas (vista lateral)
- Posição de pernas (vista por trás)
- Úbere anterior
- Úbere posterior (altura)
- Úbere posterior (largura)
- Ligamento central de úbere
- Profundidade de úbere
- Colocação de tetas
- Comprimento e diâmentro de tetas
- Comprimento de umbigo
- Facilidade de ordenha
- Temperamento
- Qualidade de pigmentação
Todas estas 22 caracterísiticas favorecem a seleção de animais de qualidade produtiva, dentro de um sistema de produção leiteira, lembrando que o volume para produção de leite e as características reprodutivas são igualmente importantes.
Estas características somente serão aplicadas em matrizes de 1ª e 2ª cria, na segunda ou terceira pesagem aferida no controle leiteiro, coincidindo assim com o pico de lactação.
Fonte: Revista ABCZ (outubro)
Estas características somente serão aplicadas em matrizes de 1ª e 2ª cria, na segunda ou terceira pesagem aferida no controle leiteiro, coincidindo assim com o pico de lactação.
Fonte: Revista ABCZ (outubro)
ABCZ - Nota Técnica
Nota técnica - Radar dos Poções
O Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas (SRGRZ) da Associação Brasileira dos Criadores Zebuínas (ABCZ) comunica a todos os interessados que está suspensa, temporariamente, a concessão de RGN - Registro de Nascimento aos produtos filhos do reprodutor da Raça Gir de nome Radar dos Poções, RGD A 7368. O motivo da suspensão é que se encontra em verificação pelo MAPA e pela própria ABCZ divergência existente entre dois perfis alélicos do referido reprodutor entre Laboratórios de Imunogenética credenciados pelo MAPA. Informamos, outrossim, que tão logo seja esclarecida a divergência supracitada, os procedimentos para concessão de RGN serão prontamente restabelecidos, dentro do que determina as regras do SRGRZ.
Uberaba, 15 de outubro de 2010
Superintendência do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Primeira filha de Bey Rajni em controle leiteiro oficial
Bey Rajni 3970
Prema Rajni POI x Bola da Lapa Vermelha
Pariu Madri (foto ao lado), a primeira filha do touro Bey Rajni 3970 na Fazenda Lapa Vermelha, e já está sendo preparada para controle leiteiro oficial da ABCZ em sua 1ª parição. Coincidentemente ao mesmo tempo está a mãe do touro, Bola da Lapa Vermelha, que aos 18 anos caminha para a quarta pesagem oficial, tendo nas anteriores produzido, em regime de 2 ordenhas/dia: 21,4 kg, 21,5 kg e 26,4 kg.
Madri portanto seguirá o caminho da avó. Com tipo leiteiro, boa conformação de úbere, docilidade e muita caracterização racial, dá sinais de que a produção de Bey Rajni (em teste de progênie pela GirGoíás/Embrapa/Assogir) se confirmará para produção de leite.
Madri portanto seguirá o caminho da avó. Com tipo leiteiro, boa conformação de úbere, docilidade e muita caracterização racial, dá sinais de que a produção de Bey Rajni (em teste de progênie pela GirGoíás/Embrapa/Assogir) se confirmará para produção de leite.
Animal em Destaque: Safira 3R B Monte
Safira 3R B Monte
Indiano 3R de Uberaba x Nesgada 3R B Monte
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Esta linda matriz é atualmente de propriedade da Agropecuária Santa Bárbara. Tem lactação oficial de 8.176 kg e trabalhou anteriormente na Fazenda Mutum.
Em sua genética predomina a linhagem 3R, indo a Jaguar na linha alta. É ainda neta de Subud Importado.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Leilão de Reprodutores da Fazenda Café Velho
No próximo domingo, dia 3 de outubro de 2010, durante o programa Mercado do Leite, pelo Agrocanal, às 10:00 horas da manhã.
Neste leilão serão ofertados 40 tourinhos da raça Gir, prontos para trabalhar.
Quem oferta é José Luiz Junqueira Barros, o Bi, de Cravinhos/SP.
Segue o link do catálogo do leilão:
Segue o link do catálogo do leilão:
3ª Exposição Internacional do Gir Leiteiro
A ABCGIL convida a todos os criadores para participar da 3ª Exposição Internacional do Gir Leiteiro, que acontece no período de 09 a 13 de novembro de 2010, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo/SP, durante as atividades da 4ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite - FEILEITE 2010. As inscrições estão abertas para o Julgamento de Pista e Concurso Leiteiro, limitando-se o número máximo de 12 animais para pista e 3 animais para o Concurso Leiteiro, por expositor.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Animal em Destaque: Harpa da Lapa Vermelha
Harpa da Lapa Vermelha
Krishna II x Arizona da Lapa Vermelha - 5.386kg
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Harpa está atualmente em controle leiteiro oficial pela ABCZ, em regime de 2 ord./dia, e até o momento produziu 9.812 kg/305 dias. Considerando que produzirá até os 365 dias, Harpa ultrapassará com facilidade os 10.000kg, tornando-se então a matriz mais produtiva do rebanho Bey, que possui 10 matrizes com controle leiteiro oficial concluido e outras 6 estão com lactação aberta.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Gir Leiteiro na Expointer
Gir Leiteiro foi o grande destaque da Expointer 2010
De 28 de agosto a 05 de setembro foi realizada a maior exposição agropecuária e de maquinário da América Latina, no município de Esteio, no Estado do Rio Grande do Sul, a Expointer – Exposição Internacional de Animais.
A raça zebuína Gir Leiteiro foi o grande destaque do evento e conquistou a atenção do público presente. Pela primeira vez na história da Expointer, que já está em sua 33ª edição, a raça participou das pistas de julgamento, com a 1ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro.
Organizada pelo Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro (NGCGL), a 1ª Exposição Gaúcha da raça também contou com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e da Associação de Criadores Gaúchos de Zebu (ACGZ). Ao todo, foram expostos cerca de 70 animais entre Gir Leiteiro e Gir Leiteiro Mocho, de 8 expositores gaúchos.
"Um número alto para a primeira exposição no Estado que apesar de possuir plantéis de Gir há vários anos, o Gir Leiteiro é uma história recente, uma vez que a maioria dos criadores intensificou a seleção para leite nos últimos anos”, afirmou o secretário executivo da NGCGL, Nathã Carvalho.
Para o coordenador do NGCGL, José Adalmir Ribeiro do Amaral, a Expointer superou todas as expectativas. “Com certeza, todos os objetivos foram alcançados. Difundimos e fomentamos a raça no Estado do Rio Grande do Sul e, para isso, contamos com o apoio total dos realizadores da Expointer, inclusive, o evento foi tão positivo que novos criadores se associaram à entidade. Apresentamos animais excelentes e tivemos um julgamento muito bem conduzido”, ressaltou.
O próximo passo após a Expointer, segundo a entidade, é fazer com que todos os criadores consigam realizar o Controle Leiteiro Oficial pela ABCZ para que a raça se consolide no Estado do Rio Grande do Sul e possa garantir a qualidade e produção de seus animais. Foi somente a partir deste ano que os criadores gaúchos de Gir Leiteiro iniciaram no Controle.
A pista
Na ocasião, o juiz técnico da ABCZ, Fábio Miziara, realizou o julgamento que premiou o Grande Campeonato Machos e Fêmeas PO e o Campeonato Fêmea LA.
A Grande Campeã foi Dançarina OCM, filha de Nobre TE da Cal com Rebolada OCM, do expositor José Adalmir Ribeiro do Amaral, da Fazenda das Nogueiras, em Caxias do Sul (RS). A doadora de 67 meses também conquistou os títulos de Campeã Vaca Adulta e o Concurso Matriz Modelo. Segundo Amaral, Dançarina é uma doadora de destaque, “com bela caracterização racial, ótimo úbere e sistema mamário bem desenvolvido”.
A Reservada Grande Campeã foi Senadora TE da Cal, do expositor Carlos Jacob Wallauer, da Fortaleza Agropecuária, em Salvador do Sul (RS). Senadora também foi Reservada Campeã Vaca Adulta e Matriz Modelo, junto de Dançarina, ambas escolhidas entre quatro matrizes.
Já o Grande Campeão foi Maguari TE M. Verde, filho de Príncipe TE Kubera com Guiana Kubera, do expositor Carlos Jacob Wallauer. O Reservado Grande Campeão foi Estilo OT, filho de Nobre TE da Cal com Uacima Cal, de José Adalmir Ribeiro do Amaral.
E no Campeonato Fêmea LA, o criador Airton Carlos Schneider, da Cabanha do Sossego, em Lajeado (RS), conquistou o título com Fenícia, que é C.A. Sansão, touro líder do Sumário ABCGIL/Embrapa, com Cereja. A Reservada Campeã Fêmea LA foi a novilha Sansinha, também filha de C.A. Sansão com Campesina, do expositor Jaime Francisco da Conceição, Sítio Taimbé, em Novo Hamburgo (RS).
Para Airton Schneider, que pela primeira vez participou expondo seus animais, o evento só foi possível pela união dos criadores através da criação do Núcleo. “Agora poderemos nos organizar e dar mais ênfase para melhorar a genética para leite. O Controle Leiteiro Oficial também é importante e já entrarei com duas fêmeas ainda este ano”, afirmou.
II Workshop Gir Leiteiro
Além do julgamento, o NGCGL também promoveu o II Workshop do Gir Leiteiro, que contou com uma palestra de Silvio Queiroz Pinheiro, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), seguido pelos depoimentos de criadores da região que falaram sobre as questões mais levantadas entre os pecuaristas, como adaptação, produção de leite, qualidade, custos, entre outros.
Álvaro Bombonatto, Airton Zampiron e Jaime Conceição deram exemplos reais de que o Gir Leiteiro dá certo.
Álvaro cria Gir há 12 anos, no Sítio Santo Antônio, em Nova Alvorada (RS) e começou a selecionar a raça para leite há aproximadamente 3 anos. Hoje, com cerca de 90 animais na propriedade, investindo no melhoramento da raça e a produção de queijos, que já possui alta procura, seu objetivo é industrializar a produção na própria fazenda. “A divulgação da raça foi muito proveitosa, uma vez que o Gir Leiteiro está em um patamar superior comprovado, principalmente, pela própria procura. É a melhor opção para produzir leite a baixo custo”, ressaltou.
Já Airton sempre trabalhou com gado cruzado e cria a raça há mais de 10 anos, em Nova Bassano (RS), no Sítio São Francisco. Sua atividade é a produção de leite de gado Gir Leiteiro e Girolando, inclusive, através de ordenha mecânica. Segundo o criador, os resultados na ordenha são muito bons, sem interferência na produção. Também ressaltou a importância em realizar o melhoramento genético. “Além de produzir leite temos sempre que melhorar nossa genética”.
A Expointer
Em 9 dias de evento, o Gir Leiteiro foi conferido por mais de 560 mil visitantes que passaram pela feira este ano. Durante a solenidade de abertura oficial, realizada no dia 3 de setembro, mais um casal se juntou aos demais das outras raças para o tradicional desfile dos campeões da Expointer: o casal grande campeão Gir Leiteiro.
Novamente, a vitrine da pecuária nacional, bateu recordes de comercialização, com um faturamento de R$ 1.144.280,00, marca superior a 2009, resultado das vendas de máquinas e implementos agrícolas, animais, agricultura familiar, artesanato e automóveis.
Delegações de vários países marcaram presença e tiveram a oportunidade de visitar o pavilhão do gado de leite, mostrando interesse por informações sobre o Gir Leiteiro.
Confira as principais premiações do Gir Leiteiro na Expointer:
Idade: 67 meses
Pai: Nobre TE da CAL
Mãe: Rebolada OCM
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral – Fazenda das Nogueiras – Caxias do Sul/RS
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Reservada de Grande Campeã: Senadora TE da CAL
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Reservada de Grande Campeã: Senadora TE da CAL
Idade: 83 meses
Pai: Benfeitor Raposo da CAL
Mãe: Juliana CAL
positor: Carlos Jacob Wallauer – Fortaleza Agropecuária – Salvador do Sul/RS
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Idade: 12 neses
Pai: Príncipe TE Kubera
Mãe: Guiana Kubera
Expositor: Carlos Jacob Wallauer – Fortaleza Agropecuária – Salvador do Sul/RS
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Reservado de Grande Campeão: Estilo OT
Idade: 30 meses
Pai: Nobre TE da CAL
Mãe: Uacima CAL
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral – Fazenda das Nogueiras – Caxias do Sul/RS
3º melhor macho : Cadu
Idade: 22 meses
Pai: Catuai OCM
Mãe: Dança OCM
Expositor: Airton Carlos Schneider – Cabanha do Sossego – Lajeado/RS
Concurso Matriz Modelo
Dançarina OCM
Idade: 67 meses
Pai: Nobre TE da CAL
Mãe: Rebolada OCM
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral – Fazenda das Nogueiras – Caxias do Sul/RS
Senadora TE da CAL
Idade: 83 meses
Pai: Benfeitor Raposo da CAL
Mãe: Juliana CAL
Expositor: Carlos Jacob Wallauer – Fortaleza Agropecuária – Salvador do Sul/RS
Progênie de Mãe
Conjunto Campeão: Filhos de Dançarina OCM
Expositor: José Adalmir Ribeiro do Amaral – Fazenda das Nogueiras – Caxias do Sul/RS
Progênie de Pai
Conjunto Campeão: Filhos de Modelo de Brasília
Expositor: Carlos Jacob Wallauer – Fortaleza Agropecuária – Salvador do Sul/RS
Conjunto Reservado de Campeão: Filhos de C.A Sansão
Expositor: Jaime Francisco da Conceição – Sítio Taimbé – Novo Hamburgo/RS
Mais Informações
Núcleo Gaúcho dos Criadores de Gir Leiteiro – NGCGL
Nathã Carvalho
Tel: (55) 3422 9646 / 9675 3450
e-mail: nathasantaluzia@hotmail.com
Informações para a Imprensa
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