sexta-feira, 30 de abril de 2010
Rumo a Uberaba...
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Estou de malas prontas e amanhã parto em direção a Uberaba... de lá tentarei, na medida do possível, mandar algumas notícias da ExpoZebu 2010.
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Espero encontrar muitos de vocês giristas por lá!
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Um abraço,
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Rodrigo Simões
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Gir Original
A verdadeira missão é que todos possam participar dessa, que é mais uma das armas do resgate do BOM GIR.
Participe enviando histórias, fotos e qualquer comentário que irá enriquecer cada vez mais a raça Gir.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
ExpoZebu 2010: ABCGIl comemora recorde
Lançamentos
Importantes eventos da ABCGIL acontecerão durante a ExpoZebu 2010. Dia 04 de maio, será divulgado, na Fazu - Fundagri, às 10h, o resultado da Primeira Prova de Pré-seleção de Touros - Fertilidade e Congelabilidade de sêmen. No dia seguinte (05/05), a associação lança o Sumário Brasileiro de Touros ABCGIL e Embrapa, com os resultados do Teste de Progênie 2009 do PNMGL.
Assembléia Geral Ordinária da ABCGIL
Dia 06 de maio, às 9h, no Anfiteatro da Biblioteca Dora Sivieri, na Fazu, será realizada a Assembléia Geral Ordinária da ABCGIL. Na ocasião, será apresentado o relatório do presidente da associação, assim como discutido e colocado em votação o parecer do Conselho Fiscal sobre o balanço e contas do exercício anterior. Será realizada também a eleição de membros dos Conselhos Diretivo e Fiscal, bem como da Diretoria Executiva para o triênio 2010/2013.
A 76º ExpoZebu, que tem como tema "Genética zebu: futuro sustentável", acontece de 28 de abril a 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), e é uma realização da ABCZ, com patrocínio da Coca-cola, Tortuga e Banco do Brasil, e apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Apex-Brasil, Governo de Minas, Cemig, Senar e Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu).
Primeiro Leilão Online Raçadores do Gir
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A OF Genética administrada pelo empresário Orlei de Freitas atua no mercado de Genética há 14 anos investindo em sêmen de touros com potencial para raçadores. Sediada em Goiania – GO , é estrategicamente posicionada no centro das regiões criadoras de Zebu se dedica ao comércio de genética rara nas raças, Gir, Guzerá , Tabapuã e Nelore , atendendo a todo o Brasil inclusive também países da América Latina sendo a única revenda a garantir os produtos vendidos através de DNA, garantia esta comprovada pelo cliente e no laboratório de sua escolha.
Com a intenção de tornar esses sêmens acessíveis a todos os criadores e apaixonados pela raça Gir e antenados na nova mania da pecuária nacional, resolvemos realizar nosso primeiro Leilão Online em parceria com o www.CanalDeLance.com
Estamos disponibilizando o que há de melhor em relação a sêmen dos grandes pilares de diferentes seleções o que com certeza ajudará inúmeros criadores em seus projetos de seleção.
O 1º Leilão Online Raçadores do Gir acontecerá de 26 de Abril até 06 de Maio, no www.CanalDeLance.com e encerrará na zerada do relógio. O pagamento poderá ser feito em 20 parcelas fixas mensais e os lotes, todos com garantia, serão entregues gratuitamente em todo território nacional, ou na Expozebu.
O fundamento de tais lotes se baseia no enriquecimento dos pedigrees onde serão utilizados, pois sabemos da baixíssima oferta de seus produtos no mercado e da confiabilidade do resultado de seus produtos, a confiabilidade se refere aos produtos já produzidos por estes raçadores e ao fato de serem assim “chamados” se dá não só pelos produtos já produzidos mas também por se manterem positivos em provas mesmo estando hà varias gerações atrás do ponto de vista provas zootécnicas.
. Confiabilidade Genética
. Resgate de linhagens
. Opção de linhagens e pedigrees.
Também se fundamentam na linha de raciocínio da matéria acima colocada em link e que portanto a oferta se refere a um extrato da mais alta qualidade de tudo o que se existiu em TOP como reprodutores ou raçadores no Brasil desde 1.940.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Como fazer um ótimo Girolando meio-sangue
* Homero Gontijo Morais Filho
O título deste artigo não tem a menor intenção de soar pretensioso, nem eu como autor, de me posicionar como um professor, mas foi com grande honra que recebi um convite do editor desta revista para tecer algumas considerações a respeito da criação de bezerras Girolando ½, assunto do qual tenho a experiência de um curso incompleto de veterinária na UFMG e a vivência de alguns anos criando e observando o gado. Peço ao leitor que considere meus comentários como simples observações de curral, sem quaisquer embasamentos teóricos ou acadêmicos, feitas a partir de aproximadamente 4.000 partos de Girolando ½ que presenciei em minha propriedade, base esta que considero um parâmetro razoável.
Pois bem, o fator que considero primordial, ao se observar um lote animais Girolando 1/2 é a padronização, esta aliás, difícil de ser atingida, por se tratar de um cruzamento de animais de raças totalmente distintas (heterose máxima) e de variadas linhagens. Em termos gerais, no quesito pelagem, o mercado aceita mais as fêmeas pretas, as bargadas, as gargantilhas (angolinhas) e as mamonas (chitadas). As várias nuances de pelagem do Gir permitem uma combinação de 73 tipos de pelagem possíveis, existindo portanto uma grande “margem de erro”. Observei que touros holandeses pretos em vacas Gir claras e touros holandeses brancos ou pintados em vacas Gir vermelhas tendem a padronizar mais nas bezerras as pelagens desejadas, o que não é regra, considerando-se é claro o fato de que vacas claras podem ser filhas de vermelhas e vice-versa, o que influi muito no resultado. Para aumentar ao máximo a padronização, uso sempre um touro preto e um mais claro, da forma descrita. Quanto mais touros, mais despadronização. Animais zebus amarelados ou acinzentados não são aceitos, sinal de que a vaca não é tão Gir. Quanto mais pura a vaca Gir, melhor será a filha ½ sangue. Posso afirmar também, curiosamente, que quando se usa um touro Gir em vacas holandesas, aumenta a variação das pelagens nas irmãs ½ sangue, e a porcentagem de fêmeas castanhas, em média.
Seleção de gado não é regra nem matemática, e em Zootecnia 2 + 2 pode não ser 4, mas sim 2, ou 22, como diria um sábio criador antigo. Aliás, sem querer ser romântico, ainda existem na seleção pecuária circunstâncias regidas pela mãe natureza que a ciência não pode mensurar ou interferir.
Minha experiência acadêmica diz que não há diferença entre usar boi europeu com vaca zebu ou boi zebu com vaca européia, o resultado seria o mesmo, pressupondo que ambos são puros, mas não foi isso que observei. Será que novamente os antigos sábios têm razão quando dizem que “o boi domina a vaca?” As filhas de touro Holandês parecem europeizadas, e as de boi Gir, azebuadas, apesar de serem ambas ½ sangue. Isto seria uma vantagem do uso do touro Holandês, uma vez que se busca fêmeas com tipo para leite?
Outro fator importante é a facilidade de parto. Por se tratar de cruzamento (os animais nascem mais vigorosos) é imprescindível usar touros holandeses com alta facilidade de parto. Outra observação: filhos de touros Gir em vacas holandesas nascem maiores que os filhos de touro Holandês em vaca Gir. Isto seria pela seleção por facilidade de parto que já temos no touro Holandês, e que inexiste no touro Gir, ou mais uma particularidade desconhecida? Bezerros Gir puros nascem sabidamente menores.
Outra preferência do mercado é pelas fêmeas com forma leiteira acentuada(boas de costelas , angulosas, pescoço feminino, paletas delicadas, ancas robustas) item presente nos lineares dos catálogos dos touros holandeses com alguma confiabilidade, e ausente nos Gir, pela ausência de provas com grandes volumes de testes e confiabilidade. Seria mais uma facilidade para trabalhar com touro Holandês?
O mercado prefere também as fêmeas com tetas pretas, em detrimento das fêmeas de tetas claras, sob o argumento de que a sanidade do sistema mamário destes animais é melhor. Na faculdade aprendi que isto não existe, simplesmente a cor negra mascara visualmente a aparência suja das tetas que pode ser facilmente verificada nas claras. Quem tem razão?
Um defeito que o mercado não perdoa é o temperamento ruim, motivado claramente pela dificuldade de se manejar uma vaca de leite brava. Animais que “lançam as orelhas”, “jogam o rabo no lombo”, ou trombam em porteiras são indesejáveis. Neste quesito, mais importante que a genética é o manejo do criador, desde a primeira mamada da bezerrinha, com jeito e calma, acostumando-a ás pessoas, ás cordas e ao movimento no curral. Bezerras soltas no pasto com as mães ficam inegavelmente mais difíceis, e isto pode definir um negócio.
Observando-se as características relatadas, trabalhando com touros holandeses bons de tipo(isso faz diferença) e com leite mediano a alto, aumenta a margem de acerto. Não posso afirmar que filhas de touros top são sempre melhores do que filhas de touros mais “populares”. Será que a heterose dilui a genética e aproxima os animais, em virtude do choque? Deve ser observada, portanto, a viabilidade econômica de se usar sêmen caro. O adicional de leite do touro observado isoladamente não traz bons resultados. O animal é um conjunto complexo, e não um úbere ambulante. Se pudermos usar um touro com leite alto, bom tipo e uma vaca com família leiteira conhecida, seria ótimo, embora eu possa afirmar que a boa performance leiteira do Girolando vem do Holandês, e não do Gir. É curioso observar hoje inúmeras propagandas de vacas Gir com lactações de Holandesa ou até maiores. Pergunto: Quanto seria o leite de uma ½ sangue filha dessas vacas? Faz sentido uma vaca Gir dar mais leite que uma filha ½ sangue holandêsa?
Finalizando, o que não se deve fazer jamais é trabalhar com touros fracos, “bois de boiada”, Gir ou Holandês, bem como com vacas que não sejam puras e boas mães, perdendo-se todo o vigor híbrido, resultando em um ½ sangue fraco, que não trará qualquer resultado a seu proprietário. Origem e credibilidade são muito importantes nesse mercado.
*O autor é criador de Gir e Girolando ½ em Dores do Indaiá e Luz - MG. Contato pelo site www.indaya.com.br ou e-mail: homero@indaya.com.br
Créditos: Publicado na revista Gir online, ano 7, número 29 dezembro-2007
terça-feira, 20 de abril de 2010
Leilão Gir Organização Mamedi Mussi
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
Túnel do tempo.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Comentários sobre o artigo "Em favor do Gir"
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Muito coerente e oportuno o seu artigo "Em favor do Gir". Tenho acompanhado as discussões publicadas no portal GirBrasil e observado algumas manifestações no sentido de generalizar o exteriótipo atribuido ao "Gir Padrão" ou "Gir Puro", enfim, ao Gir. Oportunamente, tenho tentado esclarecer, através de alguns exemplos, que vários (e não somente 2 ou 3) criadores dessa vertente estão submetendo os seus animais às avaliações de touros (TP GirGoiás) e ao controle leiteiro oficial. Ao mencionar os resultados obtidos na Fazenda Lapa Vermelha e na Nossa Senhora das Graças, o faço apenas por conhecer de fato, o trabalho realizado em ambas as propriedades. Mas, não são as únicas. Realmente, são muitas as propriedades que estão aderindo a essa tendência.
Concordo com voçê quando reclama daqueles que ignoram os benefícios de tais iniciativas, porém, respeito a opção de cada um. Nós sabemos quem são esses criadores e, muitas vezes, os motivos pelos quais adotam essa postura. No entanto, devemos estimular a todos que tomam as referidas iniciativas.
Sempre deixei claro que acredito na capacidade produtiva do "Gir Padrão" e, hoje, já posso afirmar que estava certo. Aliás, as minhas impressões e opiniões estão expressas nos textos que escrevi e que foram publicados neste blog e no portal GirBrasil.
Aproveito a oportunidade para fazer uma correção no texto "Gir puro leiteiro - um sonho que se torna realidade": Quando utilizei a palavra "excêntricos" para qualificar os criadores formadores de "linhagens", foi por absoluta falta do termo adequado à circunstância. Confesso que ainda não encontrei o adjetivo ideal, mas, poderia dizer "determinados e visionários criadores/selecionadores".
Abraços,
Ramilton Javiktson
Gir-PO ganha reforço
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Balanço de inscrições para a ExpoZebu
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A segunda raça mais representada na ExpoZebu é a Gir Leiteiro, com 756 exemplares.
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Na sequência está a raça Brahman, com 441 animais. A raça Guzerá conta até o momento com 380 animais inscritos, seguida das raças Tabapuã (236), Sindi (149), seguida pelo Gir com 57 inscrições e Indubrasil (47).
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Especificamente para o campeonato Matriz Modelo, foram inscritos um total de 63 animais das raças Brahman, Gir Leiteiro, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã. Já para o tradicional Concurso Leiteiro foram inscritos 132 animais, sendo 81 exemplares da raça Gir, 37 da raça Guzerá e 14 da raça Sindi.
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Em breve, a ABCZ divulgará o número oficial de inscrições, uma vez que faltam ainda serem concluídas aproximadamente 100 inscrições.