Aqui a raça é pura, sem mistura...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Foto do Grupo G5


Silvio, Reigy, Gilmar Cordeiro, Freddy e JK em uma das reuniões do G5 do Gir.

G-5 do Gir

A raça Gir ganha mais um grupo disposto a divulgar e discutir o Gir, trata-se do “G-5 do Gir”, o grupo iniciou com os jovens iniciantes na raça Reigy Braz, Freddy Magalhães e Silvio César Neto, eles se reuniam para debater sobre os caminhos do Gir. O grupo está se consolidando a cada dia mais, hoje conta com a participação também dos amigos e selecionadores Gilmar Cordeiro e Juscelino Kubitschek (JK). O G-5 se reúne semanalmente para discutir sobre os caminhos do Gir, bem como para acompanhar a historia da raça registrada em DVD.
Freddy Magalhães diz: “Não pretendemos ficar só nas nossas reuniões, o intuito meu, do Silvio e Reigy em criar esse grupo é de caminhar lado a lado com nossa associação, e em breve promover um evento que abrange grandes e pequenos criadores de Gir.
O G-5 por meio do blog GIR PADRÃO convida a todos que se interessem em participar das reuniões, todos interessados em discutir a raça serão muito bem vindos. Para saber onde e quando o G-5 se reúne é só entrar em contato com os participantes, Reigy Braz (62) 8112-1416, Freddy Magalhães (62) 8478-5558 ou Silvio (62) 9628-8047.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Animal em destaque: Bizantino JOR


Bizantino JOR ( Rudá JOR x Itabira JOR ), é o futuro reprodutor chefe da fazenda Pontal, de Goiatuba no estado de Goiás. O tourinho está dando muitas alegrias ao seu proprientario Charles Humberto, pois ja esta colecionando premiaçoes.
Bizantino entrou em duas pistas em 2008, e sagrou-se reservado campeão junior maior em Rio Verde - Goiás, campeão junior maior e reservado Grande Campeão em Goiatuba- Goiás.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Animal em Destaque - HARPA DA LAPA VERMELHA

HARPA DA LAPA VERMELHA ( Krishna II x Arizona da Lapa Vermelha )
Nascimento: 11/2/2005

Novilha de primeira cria, parida de femea; uma linda bezerra filha do touro Tacaré ZS.

Excelente matriz, muito leiteira e muita raça.

Seu pai, o conhecido Krishna II ( Krishna Sakina 6666 x Geeta imp.). Para muitos, o melhor da linhagem krishninha.

Sua mãe, a excelente matriz Arizona da Lapa Vermelha ( Bey 2281 [filho do Chave Neto] x Carioca ). Vaca marca Bey, com muito sangue R. [FOTO ABAIXO].

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A diferença entre um animal europeizado e outro puramente zebuíno

A diferença entre um zebuíno e um taurino está no sangue que corre em suas veias: o animal europeu tem cerca de 30% a menos de glóbulos sangüineos e estes são muito maiores nos zebuínos. Assim, o Zebu tem mais condições de oxigenação das camadas superficiais do corpo e conseguindo suportar, com relativa tranqüilidade, as condições tropicais. Popularmente, pode-se dizer que o sangue do Zebu é “mais fino e tem muito mais glóbulos vermelhos”. Ou seja, sua taxa de hemoglobina é 30% maior que a do gado europeu, aproximadamente.

É a baixa taxa de hemoglobina que garante ao animal europeu uma maior taxa de calor orgânico, para suportar o frio da Europa: e que garante ao zebuíno uma taxa de calor orgânico, para suportar o clima quente dos trópicos.A taxa de hemoglobina também explica, em boa parte, a capacidade de transformação de alimentos em leite. De certa maneira, basta aumentar a taxa de calor orgânico e o animal zebuíno terá melhores condições de transformar os alimentos em leite. Essa taurinização do zebuíno, no entanto, valerá a pena?

O bom cruzamento leiteiro, no mundo tropical, é aquele que explora o máximo calor orgânico do animal europeu, ao mesmo tempo, que o baixo calor orgânico do Zebu. Essa união de extremos garante um mestiço ideal para o meio-ambiente e para encher o balde. Se, todavia, o Zebu for um animal já mestiçado, com elevada taxa de calor orgânico (menor taxa de hemoglobina), então o vigor híbrido será menor e, mesmo produzindo muito leite, suas filhas sofrerão diante do meio ambiente.

Algumas vacas zebuínas leiteiras do passado, às vezes até campeãs no balde, padeciam visivelmente diante do clima, ofegando dentro dos pavilhões de concurso: isso era uma prova inconteste de que esse melhoramento, em particular, não valerá a pena, pois estava sacrificando o animal diante daquilo que ele tinha de mais valioso, ou seja,sua própria constituição de Zebu.

Ao diminuir a taxa de hemoglobina, por meio de cruzamentos com parentes longínquos europeus, o produto ganha em produtividade leiteira, mas perde em rusticidade. Um Gir puro-sangue, com mais 30% de taxa de hemoglobina, sem ordenha diária, ao ser cruzado com um Gir Leiteiro, com ordenha diária, mas com apenas mais 10% de taxa de hemoglobina, irá produzir um F-1 (meio-sangue, com aparência de Gir), mas também com baixa taxa de hemoglobina, reduzindo suas chances diante de convivência com o meio ambiente. Mesmo produzindo mais leite que sua mãe, esse produto será rejeitado rapidamente pelo mercado. Os filhos desse produto F-1 serão inferiores aos avós, ou seja, esse trabalho terá sido uma perda de tempo. Foi o que aconteceu na Estação Experimental de Umbuzeiro, ao introduzir touros de grande desempenho leiteiro, mas de fraca caracterização racial.

Em resumo, o Zebu precisa ser selecionado para leite, mas respeitando sua condição fisiológica milenar. Não existe nenhuma prova científica de que o melhoramento leiteiro do Zebu, tendo acontecido pela queda da hemoglobina (gerando então, maior calor orgânico), tenha frutificado por longo tempo. Normalmente, as vantagens obtidas no produto zebuíno F-1 (choque de famílias), devido alguma influência de sangue europeu, diluem-se nas gerações seguintes.

A seleção leiteira do Zebu, portanto, deve caminhar em passos pequenos, com melhoramento genético dentro dos padrões mundiais, variando entre 0,5 a 1,0% por ano. Não acontecem milagres na natureza! Afinal, o Zebu de baixa taxa de hemoglobina serve para a atualidade? Sim, ele é um investimento no caminho de encher o balde. E, ademais, numa analise visual, ele é “Gir”, mesmo de baixa classificação racial! Lentamente, com o passar das gerações, suas filhas irão aumentando a taxa de hemoglobina e se adequando ao mundo tropical.

Dentro de alguns anos, esses animais mal caracterizados, de chifres de inserção alta, pelagem inadequada, perfil
retilíneo, de pouca convexidade craniana serão apenas parte da História, tanto quanto hoje se comenta sobre outros animais de antigamente, os quais, mesmos feiosos, valeram fortunas em seu tempo.Ficará claro que o uso desses animais terá constituído apenas um degrau da imensa escadaria que é a seleção animal em direção a uma Zootécnica tipicamente tropicalista.

O cenário, agora, vai sendo ocupado por animais zebuínos, de alta pureza racial, produzindo muito leite. Já se observa que os “Gir de baixa taxa de hemoglobina” estão desaparecendo. O próprio mercado mostra-se “vacinado” contra os animais que produziram muito leite à revelia de outros fatores seletivos, procurando, hoje, o caminho do meio. Afinal, o papel de produzir o “máximo” possível de leite, para o mercado consumidor, pertence e continuará pertencendo ao gado mestiço, o Girolando.


Rinaldo dos Santos, em O Gir & o Leite no Brasil, Agropecuária Tropical, 1996, Uberaba – Minas Gerais.

O Gir e o Leite


Sabe-se que a solução para leite nos países tropicais é o cruzamento bos taurus/indicus e está provado que o Gir com Holandês é o mais adequado.

Portanto o papel do Gir nesse cenário é fornecer boa genética, buscando boa heterose nestes cruzamentos.

Antigamente a raça tinha outros mercados, a carne era forte, ainda não se tinha alcançado tamanha evolução do Nelore e o Gir dominava tranquilamente. De lá pra cá muita coisa mudou... não apenas nos critérios de seleção, mas o agronegócio tomou nova forma.

Influencias que antes não existiam hoje atuam diretamente nos criatórios, como é o caso do marketing.

Provar animais é um tipo de marketing. Estão disponíveis por ai diversas “provas” de aptidão, seja controle oficial leiteiro, seja teste de progênie.

Quem foi atento e seguiu este mercado, hoje tem conseguido comercializar seus animais Gir utilizando destes meios.

E alguns criadores por tadição ainda conseguem se manter, com clientes antigos e seu mercado regional. Mas com isso, muitas vezes, a raça perde.

Perde porque acompanha vertentes desvinculadas do propósito maior da raça, que é produtividade a baixo custo, com rusticidade e vende a idéia da produtividade extrema de animais sem valor genético e sem poder de transmissão destas mesmas, isso quando reais e não apenas resultado de uma camuflagem de dados estatísticos que “provam” devido animal.

Nossa raça sofreu muito com esta divisão Gir / Gir leiteiro. Os dois lados perderam. O Gir Padrão que é o Gir real, sem ofensa... mas é, ficou sem mercado pois a idéia de que o Gir Leiteiro dá mais leite foi vendida e isso NÃO É VERDADE.

Temos Gir Padrão com muito leite e Gir Leiteiro também, dos dois lados temos animais com potencial elevado para esta aptidão. Mas uma verdade não pode ser discutida; no padrão os animais são muito mais caracterizados, seguem o padrão racial da raça.

Apesar de tudo, percebo que as vertentes tendem a se encontrar em futuro próximo. De um lado os criadores de Padrão, preocupados em recuperar mercado iniciaram o controle leiteiro de seus animais, dessa forma as matrizes de boa lactação irão se enquadrar nos requisitos do Gir Leiteiro e poderão até mesmo competir entre eles, sendo assim estes animais estarão aptos para ambas as competições.

Do outro lado o Gir Leiteiro tem se preocupado em melhorar a qualidade racial do gado, usando matrizes de melhor conformação, origem e dando certa importância ao padrão racial, fator que era considerado de pífia importância.

Portanto, apesar de toda divisão existente, no fim tudo será pelo bem. Uma vertente exige por um lado e a outra por outro.

Como já diz o antigo ditado: “A virtude está no meio”, ou seja, nem um extremo nem outro. Assim chegaremos a uma raça unificada, produtiva, caracterizada e homogênea.

Espero que esse futuro esteja próximo.

Rodrigo Simões
FAZENDA LAPA VERMELHA

terça-feira, 22 de julho de 2008

Será?

Há algum tempo uma idéia vem me aborrecendo...

A raça Gir está sem uma entidade representativa que seja realmente ativa e que trabalhe pelo bem comum.

Temos a Assogir que é "inoperante" e a ABCGil que defende apenas uma vertente.

Será que precisamos de um novo um orgão?

Para refletir...

Video incrivel....

http://www.youtube.com/watch?v=G0deaDDHF6g

Link acima... apesar de não estar no foco da comunidade, esse video vale a pena conferir!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Helio Lemos visita a Lapa


Recebemos neste último fim de semana a ilustre visita do "doutor" em Gir, Helio Lemos.
Ele viu todo o gado e elogiou a qualidade dos animais, assim como o manejo. Ficou satisfeito em saber que ingressamos na luta do controle oficial de leite e disse que essa iniciativa é essencial para a raça. Disse também para ajurdamos a divulgar a Exposição de Camaru em Uberlandia, idealizada pelo outro amigo Zé Neto, exposição que acontece no final de agosto. Esperamos todos lá.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

GranExpoES - Exposição Agrop. do Espírito Santo


GranExpoES - maior feira agropecuária do Espírito Santo - chega em 2008 a sua 10º edição e comemora a 32° Exposição Estadual Agropecuária. O evento consolida-se definitivamente como uma das maiores e melhores vitrines do agronegócio da região Centro-Leste. Referência em todo o Brasil, a feira será realizada de 19 a 24 de agosto, no Parque de Exposições Floriano Varejão, em Carapina, na Serra (ES) e reunirá criadores e produtores do Espírito Santo e de outros estados da federação.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Animal em Destaque - ELLAN FIV DA GRANJA C.


Campeão Júnior Menor Curvelo 2007 Reservado Grande Campeão Curvelo 2007 (aos 13 meses) Reservado Campeão Júnior Menor Dores do Indaiá 2007
Traz em seu pedigree uma soma de famílias e linhagens consagradas na raça Gir. Seu pai é Iucatã II, um expoente do Gir goiano. Seu avô paterno é Apache, touro R, que vai á Chave de Ouro. Sua avó paterna é Altaneira, vaca das linhagens Krishna Sakina Prema e Eva. Sua mãe é Hillary Zs, destaque do nosso grande amigo Carlos da Granja, matriz de renome nacional, com vários filhos e filhas campeãs em pista. Seu avô materno é Orvalho Zs, touro que transmite muito leite, filho de uma das maiores vacas da raça, Olhada Zs. Sua avó materna é Flor de Liz, que por sua vez é filha de Objetiva, outro pilar da seleção Zs, com Napy.
Ellan é de propriedade do nosso amigo Homero Morais, www.indaya.com.br

terça-feira, 1 de julho de 2008

Para o seu acervo

Esta vai de presente para seu acervo...


A foto acima é de matrizes trazidas por Celso Garcia Cid da India!
Perceba a caracterização destas reses, mesmo hoje com a evolução do Gir moderno de qualidade, elas ainda seriam muito bem-vindas em qualquer criatório do país.
Vale ainda frisar como algumas vertentes da raça se desvincularam do padrão racial em busca de uma produtividade utópica.
Para estes, esta referencia que faço no momento deve valer pra lembrarmos que a raça Gir vem de seleção milenar e não pode acabar por interesses de poucos.

Site Pecuaria Brasil - Matéria sobre Gir


O site Pecuária Brasil, tem nova matéria sobre Gir, dessa vez sobre a Fazenda Lapa Vermelha.
Vale a pena conferir...